-Capítulo 14-

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Caio e eu passamos o resto da manhã na praia, estava mais movimentada que no dia anterior, próximo a hora almoço decidimos voltar pra casa. Quando chegamos dona Maria estava terminando de bota a mesa.

_Oi meninos! Chegaram na hora, a comida está quase pronta. – Fala ao nos ver chegando na varanda. Fui a te a cozinha, tirei a tampa de uma das panelas e sentir aquele cheiro de comida praiana, ela estava fazendo um peixada, o que por um momento me fez lembra a minha mãe.

_Hummm...Ta cheiroso. – Falei sentido aquele aroma tão gostoso.

_Ta mesmo, já estou com água na boca. – Caio falou ao atrás de mim com a cabeça sobre meu ombro e a mão na minha cintura, o que me deixou um pouco constrangido.

_Ta bom, vão tomar um banho pra tirar essa areia do corpo e venham almoçar. – Ela falava enquanto tomava tampa da minha mão e nos colocava pra correr.

Fomos cada um pro seu quarto, e enquanto eu procurava um roupa, tive uma ideia. Sai do meu quarto e fui em direção ao quarto do Caio, olhei antes pra ver se ninguém ia me ver, abrir a porta de vagar e ouvir a água do chuveiro caindo, tirei a roupa e abrir a porta do banheiro devagar, e ele estava lá, com os olhos fechados, com o corpo coberto de sabonete, enxaguando os cabelos, totalmente nu, caralho, como esse filho da puta é gostoso pensava comigo, quando ele abriu os olhos e me viu parado nu próximo a porta do boxe.

_Porra Felipe! –falou assustado ao me ver ali parado. – Quer me matar do coração caralho?

O que me fez rir um pouco.

_Vim tomar banho com você. – Falei em um tom mais sensual do que planejei, o que fez ele rir, e por um momento ele parou e olhou ao nível da minha cintura, depois no fundo dos meus olhos.

_Só isso mesmo que você veio fazer aqui? – Perguntou mordendo os lábios inferiores, o que só fez o calor no meu corpo aumentar mais ainda, entrei no boxe e nos abraçamos enquanto a água morna do chuveiro caia sobre nossas cabeças, e nossos corpos faziam uma dança sensual e frenética, caramba, cada minuto que passávamos juntos,  e toda vez que nossos corpos se tocavam, sentia como se recebesse uma descarga elétrica no meu corpo. Nos trocamos, e enquanto eu estava terminado de vestir minha camisa, sentir os braços do Caio me envolver por trás da minha cintura.

_O que foi? – Perguntei, gostando da sensação de ter nossos corpos se tocando novamente, e seu queixo roçando meu pescoço o que me deu um arrepio por sentir a sua barba que estava começando a crescer.

_Nada, so queria ficar uns minutinhos assim com o cara que eu gosto. – Ele falo no meu ouvido, o que me fez me sentir o cara mais feliz da terra naquele momento.

_Meninos? – Ouvimos a dona Maria chamar do outro lado da porta, o que me pego de surpresa, meu coração acelerou. – Vocês estão ai?

_Estamos. – Respondi , olhando pro Caio com uma cara do tipo "E agora?", ele me olho como que dissesse "Não sei, se vira".

Fui a ate a porta e abrir, o ao que dona Maria nos olhou desconfiada.

_Ta tudo bem meu Filho? Fui ao seu quarto, mas cheguei a porta estava aberta e você não tava lá. – Falou olhando pra mim e pro Caio por cima do meu ombro, que agora estava em pé do outro lado do quarto.

_Tá sim! – Valei tão rápido que lembrei daqueles filmes de comedia barata, onde o personagens se entregam só pela pressa em responde. – O chuveiro não tava esquentando, ai vim usar o banheiro do Caio. – Falei tentando parecer o mais natural possível, ela ficou nos olhando por uns segundos.

_Estranho, o Jorge tinha testado todos os banheiros, Vou pedir pra ele dar uma olhada. – Disse olhando pra mim. – Então meu filho, eu vou ter que dar uma saída agora a tarde, pra ir visitar uma sobrinha do Jorge, então não sei a hora que vou voltar, mas se você quiser eu trago comida pra você.

A Metamorfose do Camaleão.Onde histórias criam vida. Descubra agora