Capítulo 4

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Aqui ficará apenas os cinco primeiros capítulos como divulgação.

Obrigada!



BEATRIZ

Foi uma noite estranha. Um único dia, apenas algumas horas e eu não tinha mais qualquer certeza em relação ao meu relacionamento. Encarando o teto do meu quarto, iluminado apenas pela claridade dos faróis ocasionais que passavam pela rua eu me questionava e questionava sem nunca obter respostas.

Logo cedo Miguel nos levou para efetuarmos a matrícula. Tio Gustavo, através de uma procuração, havia feito quase tudo do que precisaríamos. Faltava apenas pegar nossa grade curricular e conhecer o local.

Eu amei a faculdade. Os prédios cercados de árvores, a rua toda tomada por edifícios relacionados a uma área. A calçada úmida com cheiro de terra molhada que eu adorava. Aquilo era um sonho! Porém, não pude sonhar por muito tempo. Como ficaríamos em campus separados, meu namorado precisou de toda a paciência para acompanhar Alice também.

— Ele é um babaca! — minha amiga sussurrou quando passou por mim em direção ao carro de Miguel. Suspirei. Eles poderiam me dar um dia de paz.

— Não entendo como ela consegue se tornar tão chata! — Miguel resmungou antes de abrir a porta do carro para mim.

— Vocês dois são chatos — determinei, pegando-o de surpresa. — Se continuarem com isso, volto para casa à pé.

— Você não conseguiria — os dois falaram ao mesmo tempo. Miguel estreitou os olhos e se afastou com um passo.

— Quer conhecer a praia ou não? — Sua voz séria deixava claro o quanto não havia apreciado a minha resposta.

— Vai depender do quanto de paz terei.

— Ela provoca! — explodiu.

— Eu? — Alice falou com toda a sua ingenuidade.

— Você viu que ela estava provocando, Bia!

— Eu só estava analisando melhor as minhas possibilidades em relação às aulas.

— É o seu primeiro semestre, otária! A grade é fechada!

— Miguel! — Rosnei. — Cansei.

Saí de perto dele virando para a primeira direção que me levaria para longe deles, quando fui enlaçada pela cintura.

— Desculpe! — Ele disse com pressa. — Desculpe, Bia!

Meu namorado respirou fundo, sem me deixar partir. E eu cedi. Não porque me satisfazia com o seu pedido de desculpas, mas sim porque não fazia ideia de para onde poderia ir se mantivesse a determinação de me afastar deles. E também, , Alice não ficaria nem um segundo sozinha com Miguel ,portanto, eu teria que suportar a sua tagarelice.

— Nem uma ofensa de um contra o outro, entenderam?

Ambos concordaram. Miguel com cara de poucos amigos e Alice com aquele sorriso descarado de quem sabia que havia atingido o seu objetivo.

Por Mil AnosOnde histórias criam vida. Descubra agora