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Este livro já começou a ser retirado do Wattpad, pois já está disponível na Amazon.
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Mas também está liberado pelo Kindle Unlimited.
Aqui ficará apenas os cinco primeiros capítulos como divulgação.
Obrigada!
BEATRIZ
A chegada ao Aeroporto era um ponto que me deixava insegura. Primeiro porque não era algo com o qual eu estava acostumada a lidar. Nem mesmo havia um na cidade onde nasci e fui criada. Para aquela viagem precisamos enfrentar mais de uma hora até o aeroporto mais próximo, que não era nada significativo quando comparado com aquele.
Um mundo de pessoas transitando de um lado para o outro, puxando suas malas de mão, se colidindo em um corredor cheio de placas indicativas que mais me confundia do que me ajudava.
— Por aqui – Alice praticamente me puxava para todos os lados e ria como uma boba quando percebia que eu estava realmente perdida naquela imensidão. – Vamos buscar nossas malas. – Sua animação, depois de uma noite mal dormida, era louvável.
— Calma, Alice! Não precisamos correr como loucas. O tio Gustavo vai nos esperar.
— Isso se ele não estiver com a agenda lotada de compromissos no hospital. Não vou ficar admirada se algum funcionário estiver aqui para nos buscar.
— E o Carlos Eduardo? – Provoquei.
— O Cadu ou está dormindo ou estudando. Se ele fez alguma farra ontem, está dormindo.
— Mas ele não está de férias?
— E você já viu estudante de medicina parar de estudar? – Riu abertamente. – Vocês dois são loucos.
No momento que conseguimos localizar nossas malas e arrumá-las nos carrinhos, saímos em busca do pai da minha amiga, que nos aguardava. Ele sorriu quando nos viu. O mesmo sorriso de Alice, com as covinhas e tudo o que ela tinha direito para ficar ainda mais bonita. A exceção eram os pés de galinha que começavam a aparecer nos cantos dos olhos do tio Gustavo.
Ele continuava lindo, com sua pinta de galã de novela. Cabelo loiro, cortado baixinho, mas com estilo, uma barba por fazer, pele bronzeada e uma leve olheira revelando que não havia dormido muito.
— Papai! – Minha amiga se atirou nos braços dele como uma criança e acabou assustando o pobre homem de aparência cansada. Mesmo assim tio Gustavo riu e retribuiu o abraço da filha.
— Como vai a minha menininha?
— Faminta! – Ela se afastou ajustando a roupa. – E cansada.
— Vamos dar um jeito nisso – tio Gustavo piscou para mim. — Como vai, Beatriz? Você emagreceu?
— Um pouco. – Abracei o pai da minha amiga me sentindo confortável ao seu lado.
— Com fome também?
— Hum... não tanta. Estou mais cansada.
— Então vou levá-las para o apartamento e lá providenciaremos um café da manhã para vocês.
— Ótimo! Tem queijo quente?
Alice deixou que o pai puxasse o seu carrinho e começou a falar sem parar. Manteve o ritmo, narrando ao pai sobre seus últimos dias em Piatã, se queixando do calor, o mesmo que ela antes estava ansiosa para enfrentar, falando sobre a mãe, o padrasto e tudo o mais que ela conseguia encontrar de assunto naquela cabeça que merecia ser estudada.

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Por Mil Anos
Roman d'amour"Quando Deus criou a humanidade, os primeiros seres humanos eram únicos, cada qual a sua forma. Eles eram completos por si só. Com o passar do tempo Deus percebeu que os seres criados por Ele eram solitários, infelizes, incapazes de sentir a alegri...