90's, dances and ex - jihope

planos, endgame and tattoo.

notas de início

oi bebês, como vocês estão? espero que bem!! HOJE É JIHOPE DAY LÁ NA SOUTH KOREA, QUEM AMOU?! 8 anos que esses piticos se conhecem... não é pouca coisa, né?!
bom, ótima leitura aos meus anjos e beijos 💜 já dêem play na música viu!

{🤗}

Quando a Park decidiu morar com a Jung, elas nem se quer conheciam-se pessoalmente e Jimi tinha 15 anos de idade, pais incapazes de compreende-la e vontade de conhecer tudo que tinha fora da bolha em que vivia. Jung Hyeseok lhe amava desde antes mesmo de tocar seu rostinho, ou receber um sorriso tímido seu que derretia o coração de qualquer pessoa. 

No primeiro ano que começaram a morar juntas, Jung com 20 anos e Park com 18 e alguns meses, as duas se encontravam sentadas uma do lado da outra (de noite) no sofá assistindo endgame e sabendo o destino de dois de seus personagens preferidos, a mais nova fitava a de cabelos azuis, vendo-a desviar o olhar para si. 

 — Que foi doida? —  a Jung perguntou curiosa.

— Acha que errou em me sequestrar? — Park rebateu, rindo da palavra usada por si e sendo acompanhada.

— Não tenha medo essa vai ser a melhor das vidas, baby. —  Jung cantarolou planos, colocando uma mecha de cabelo seu atrás da orelha. — Tenho você por perto — puxou-a para seu peito. — Nunca me senti tão completa, nunca me senti tão segura, perco o medo do fim do mundo. Tenho você por perto, me sinto caminhando certo, eu que nem dei tantos acertos, não errei em te ter no peito. — beijou o topo da cabeça da menor, absorvendo todo cheirinho que ela tinha no cabelo. 

Algumas lágrimas rolarem pelo rosto de Jimi, o que não passou despercebido por Hyeseok e lhe rasgava o peito senti-la assim, mas sabia que era por escolha de sua pequena ou falta dela, na verdade. Acreditava que se a morena tivesse opções, continuaria ao menos visitando os pais, a irmã mais nova e a cachorrinha tão amada, Gamora, que a Jung dizia ser filha das duas. Não era fácil para nenhuma delas passar por aquela situação, menos ainda para Jimi que precisou deixar tudo pra trás por um amor que não tinha: o próprio. 

Pensando em si mesma, na própria evolução ela saiu de uma cidade pequena querendo descobrir mais do mundo e do que era capaz, no entanto, as inseguranças tomaram sua mente, as negatividades relacionadas aos pais e todos os medos pesando em suas costas, acabou lhe mostrando que encarar os problemas é melhor que só deixa-los pra trás, mesmo que doa demais dar a cara a tapa.

— No que está pensando? — a de cabelos coloridos questionou, após um silêncio que durou tempo demais pro seu gosto.

— Em como fui covarde, insuficiente e ainda sou. — agarrou a camiseta úmida de seu pranto, sentindo o coração da Jung bombear sangue freneticamente ali dentro. 

— Tu quer voltar pra lá? — questionou receosa, recebendo um olhar de espanto.

— Quer que eu vá embora? 

— Quero a tua felicidade e se pra ela prevalecer tu precisa voltar pra tua cidade, que assim seja. — segurou firme dos dois lados do rosto molhado, os próprios olhos lacrimejando pelo medo de talvez perder sua gatinha e o lábio inferior sendo constantemente esmagado pela língua com uma bolinha de metal. 

— Não sei o que falar sobre isso.

— Não precisa falar, é pensar sozinha e tomar uma decisão, nunca vou te dizer o que fazer ou não porque a vida é tua, eu só faço parte dela. — beijou a testa franzida com cuidado, respirando fundo incontáveis vezes para não começar a chorar de medo e fechou os olhos quando a Park entrelaçou os dedos com os seus.