Nem só de brigas vive essa gente

22 2 0
                                    

Oiii!!! Já faz um tempinho né? Desculpa o sumiço, minha inspiração e criatividade demoraram pra dar o ar de vossas graças. Vou tentar não sumir por muito tempo
Enfim... boa leitura, não se esqueçam do voto e FIQUEM EM CASA, quem tem condições lógico.

☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

Willow Crowley Greyback (bem aleatório... ou será que não?)

Chego no meu quarto e caio de cara na cama.
Hoje é o dia, misericórdia!
As meninas se meteram numa roda punk mais cedo, a Kahlisse voltou com o nariz sangrando, a minha Angel ficou toda roxa, Holly toda descabelada, o Skyler deu piti e depois a Cruella ficou encharcada. Oh senhor!
Ouço batidas na porta.
Tiro a cara dos travesseiros e grito:
- Para todos os efeitos, eu não estou!
Minha mãe entra no quarto, fecha a porta atrás de si e senta na cama.
- Que houve? - pergunto.
- Eu que pergunto. Ficou estranha de repente depois que as meninas voltaram.
- Foi só stress, com essa situação horrorosa.
- Aham, sei. - quando percebe que não vou falar mais nada, ela sai.
- Meu Deus! Qual a dificuldade de fechar a porta quando sai do quarto dos outros?- vou lá e fecho a porta.
Volto a mesma posição e me perco pensando nela.

**Flashback on**
* Auge da Grande Guerra *
Fazia mais de uma hora que estavam dentro da tenda do meu avô decidindo como avançar sobre os Druidas.
Tivemos uma invasão e Arcturo estava uma fera por dois motivos: 1° ele não previu isso e deixou o lado leste da fortaleza desprotegido e 2° uma de sua filhas foi ferida.
O estado de Blair é grave e Régulos, que é o comandante da marinha dos D'lioncourt, se recusa a sair do lado de sua esposa. Resumindo estavam todos desesperados. Há dias que não temos notícias sobre o avanço do inimigo e não podemos contar com a estrategista e nem com a marinha.
Mas nada disso importa pra mim, desde que a mãe dela entrou em coma Angelique não pisa os pés pra fora da fortaleza, o único que eu vejo circulando por aqui é o irmão dela de vez em quando.
Tenho me aproximado mais dela com o desenrolar dessa guerra, mas ela ficou muito mal com tudo isso, mesmo levando em conta o legado que carrega em seu sangue, ela é pacifista e se entrar numa briga é porquê não teve outra escolha. Resolvo andar pra espairecer, a fumaça das fogueiras e o barulho de ferro sendo forjado está me fazendo mal. Quando vejo já estou nas docas abandonadas. Me sento com os pés balançando pra fora da madeira rústica cheia de musgos e de olhos fechados sentindo os respingos do mar revolto abaixo de mim bater em minha pele.
Ouço a madeira ranger de leve conforme os passos de alguém, a pessoa para ao meu lado.
- Posso? - era Angelique.
- Claro. - respondo sem abrir o olhos.
Ficamos em silêncio por um tempo, só ouvindo o som das ondas.
- Como está sua mãe? - pergunto, ainda sem abrir os olhos.
- Ainda desacordada.
Abro meus olhos e olho para o lado, ela está com um vestido verde de tecido um pouco mais pesado por ser início de primavera (e ainda estava um pouco frio) e havia tirado os sapatos, de um verde num tom mais claro, para não ter risco deles caírem e se perderem no oceano, eu estava com um vestido azul marinho.
Ela encosta a cabeça em meus ombros e começa a chorar.
- Não fica assim, Angel... tenha fé, sua mãe vai acordar e vamos vencer essa guerra. Sei que não vão descansar até que eles paguem pelo que fizeram.
Olhei para o céu nublado.
- Melhor irmos, vai começar a chover logo.- ela concorda, nos levantamos, colocamos nossos sapatos e fomos caminhando sem pressa, apesar do temporal se formando a cima de nós.
E começa a cair água, nos entre olhamos e rimos. Começamos a correr, não para fugir da chuva, mas para ficarmos encharcadas. E quando vejo estavamos nos beijando.

 E quando vejo estavamos nos beijando

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

**Flashback off**

Não foi a única vez, mas com o fim da guerra acabamos nos distanciando, ela já deve ter esquecido.
Levanto da minha cama, sento na penteadeira e fico olhando o a pintura de nós duas no dia do casamento, a última vez em que nos vimos, nem tive tempo de falar com ela.

Levanto da minha cama, sento na penteadeira e fico olhando o a pintura de nós duas no dia do casamento, a última vez em que nos vimos, nem tive tempo de falar com ela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Pelo menos eu não sou a única, o romance de Sonja e Louis teve o mesmo destino. Não sei como vai ser daqui pra frente, ninguém sabe.

Shattered Between Blood, Tears & GlassOnde histórias criam vida. Descubra agora