A Execução.
Por luxúria à joia real cujo aquele que se assentava ao trono tinha envolto o dedo eleito,
sacou o inigualável colt em meio à corte e sem ruminar disparou-lhe contra o peito.
O rei caiu sem vida naquele instante,
expondo aos seus súditos a terrível face de seu desfalecido semblante.
Deixando escapar-lhe dos dedos o anel que fora o estopim da terrível brutalidade,
caminhou o assassino sem remorso até a inestimável antiguidade.
Ao tomar em suas mãos o que achava que era seu por direito,
como rato imundo que era, abandonou o real leito.
Em meio à corja de curiosos que tomavam conta do saguão,
apenas um notou o papel que o rei trazia amassado em sua mão.
Pressentindo o cumprimento da terrível promessa que recebera,
segurou até o seu último instante o testamento que escrevera.
Ali não revelara o ceifeiro que o condenou,
mas a piedosa alma que lhe foi concedida caridosa presenteava com títulos e posses aquele que sempre amou.
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O Rei
Poetry"Por luxúria à joia real que aquele que sentava ao trono tinha envolto o dedo, sacou o colt em meio à corte e disparou em seu peito. O rei, caiu sem vida no mesmo instante, escapando-lhe dos dedos o estopim da terrível barbárie. Ao tomar o que achav...