O retorno.
A cavalgada ao navio britânico era triunfal aos gozados de sorte,
pistas certas os recompensaram e agora marchavam rumo ao mar do norte.
O inquieto prisioneiro a todo instante os tentava perverter,
mas fieis aios eram e suas falácias passaram à os entreter.
Chegando o batalhão ao imponente navio de linha,
de longe viram os marujos que o traidor em meio à eles vinha.
Perverso calabouço à ele o destinaram,
"Assassino de pai!" - gritaram, e todos eles o condenaram.
Bate onda ao casco e com ela todo o navio se agita,
fizeram do calabouço foça à quem ali regurgita.
Entendera que parte de sua pena ali começara,
envolto aos restos dos dejetos do chorume que já se formara.
Não tinham pena daquele corpo vivo que putrefazia,
traziam consigo bravo orgulho por ser o navio deles que o trazia.
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O Rei
Poetry"Por luxúria à joia real que aquele que sentava ao trono tinha envolto o dedo, sacou o colt em meio à corte e disparou em seu peito. O rei, caiu sem vida no mesmo instante, escapando-lhe dos dedos o estopim da terrível barbárie. Ao tomar o que achav...