A posse.

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A posse.

Com o cumprimento do testamento que beneficiava seu filho terceiro,

reivindicação ao trono esperavam daquele cujo o parto tivera sido primeiro.

A cavalaria então ao confronto estava a pronta,

patrulharam as muralhas durante toda a cerimônia sem encontrar a esperada afronta.

A pouco tinham eleito o novo senhor daquela terra,

quando chegou um exausto informante que dizia que seu irmão partira da Inglaterra.

A guarda real o rei ordenou que lhe trouxessem sua cabeça,

e desejou aos cinco bravos cavaleiros "Que Deus lhes fortaleça!".

A quem quer que vestisse a joia era concedido poder inestimável,

deixa-la sob posse de quem não tivera a devida ascensão era algo intolerável.

Não havia feitiçaria lançada sobre a gema que o compunha,

mas selos delicadamente cunhados cujo os veios não se alcançam nem com dedo nem com unha.

O que o porta, é digno e isso sempre foi inquestionável,

apresentar-lhe em outros reinos é forma de aliança indagável.

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