Os Dursley

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- Seja bem vindo à Rua dos Alfineiros, 4. - Digo encarando a casa

- É aqui que você cresceu? - Draco pergunta

- Infelizmente sim. - Suspiro - Vem, vamos.

Fico em frente à porta e bato na mesma.

- Só um minuto. - Ouço tia Petunia dizer e Duda abrir a porta.

Duda ainda estava bem encorpado, estava ficando um pouco mais sarado e as gorduras já estavam sumindo.

- América? - Duda me encara

- Oi Duda. Como Vai? - Sorrio.

- Bem, entrem. - ele abre espaço.

- Quem é Dudinha querido? - Tia Petunia diz - Ah, é você.

- Sim, a casa também é minha tia Petunia. - sorrio - Como vai Tio Valter?

- O que está fazendo aqui? E quem é esse? - ele aponta para Draco

- Eu vim buscar umas coisas. E esse é Draco Malfoy, um amigo da escola. - Digo

- Escola? Ele é um... - Eu o interrompo

- Bruxo. Sabia Tio Valter, que os Malfoy, são conhecidos por todo o mundo bruxo, por sua riqueza? - Me aproximo de tio Valter.

- É mesmo garoto? - Draco apenas assenti - Bom, seja bem vindo então.

- Obrigado senhor. - Draco diz.

- Draco me ajuda com as coisas? - pergunto

- Claro. - Pegamos as coisa se subimos para o quarto.

- Coloque ali no conto por favor. - Digo

- Tá. - Ele coloca meu malão onde falei.

- E pensar que eu dormia do armário sob a escada. - Digo lembrando, do meu antigo "quarto"

- Um armário? Que horror. - ele diz

- É, pois é. Se você quiser trocar de roupa, o banheiro fica a esquerda. - Falo

- Tá, obrigado. Mesmo, por tudo. - ele sorri e sai.

- América? Podemos conversar? - era Duda.

- Oi. Pode entrar. O que foi? - Paro o que estou fazendo e me sento na cama

- Quando o ataque aconteceu. Logo depois eu comecei a pesquisar sobre o mundo bruxo e acabei esbarrando na Família Malfoy. - ele diz

- Isso é bom. Fico feliz que quiz saber mais. - Digo

- Essa rapaz, ele não é de confiança, ele é um Comensal da Morte não é? - Duda pergunta

- Sim, mas Voldemort morrer Duda. Eu o matei, e Draco me ajudou. - Digo

- Já é maior de idade. Mas toma cuidado tá? - ele pergunta

- Pode deixar. Ah, papai amou o X-bacon. Obrigado. - ele diz

- De nada, avisa a ele que eu já vou dormir tá? Tô com sono. - Falo

- Tudo bem, boa noite Potter. - Ele sai

Alguns minutos depois Draco volta do banho e eu vou. Ponho minha roupa de dormir, e vou pro quarto.

- Porque só usa vermelho? - ele fala do meu pijama

- Por que você só usa preto e verde? - Falo - Vamos ter que dividir a cama, tudo bem pra você? - pergunto

- Ah... Não, quer dizer... tá sim. - ele diz enrolado.

Me deito na cama e não consigo dormir

- Tá Acordado? - Pergunto

- Sim. - ele diz

- Eu quero te perguntar uma coisa.  - Falo e me viro pra ele

- Pode perguntar. - ele se vira

- Posso ver? - Falo

- Ver? - ele indaga

- A Marca. - Digo

- Porque quer ver? - ele pergunta e se senta na cama e eu também

- Me deixa ver? - pergunto

Ele não diz nada, apenas levanta a manga da blusa e a Marca Negra aparece. Eu achei que minha cicatriz iria doer, mas não. O que aconteceu apenas, foi que uma sensação horrível me tomou.

- Dói? - pergunto

- Não. Quando ele fez Sim, mas agora é só uma marca. - ele diz

- Não sai? - pergunto

- Não. É tipo a sua cicatriz sabe? - ele diz

- Me sinto culpada. - Digo

- Porque? - Ele pergunta

- Se não fosse por mim, seu pai não seria preso e você não teria que fazer isso. - Falo

- Não fala assim tá? Não foi culpa sua, e sim do meu pai, ele mereceu e merecia muito mais. - ele diz e eu assinto

- Posso te abraçar? - Pergunto e ele sorri

- Claro que pode. - Eu o abraço. - Tá Bom?

- Ótimo. - Sorrio

- Olha pra mim. - ele fala e eu olho - Eu adora estar com você América. Gosto mesmo.

E ele me beija. Inesperado porém bom. Bom não, ótimo. Draco dirige sua mão esquerda para a minha nuca. O beijo se intensifica, quando percebemos que o ar faltou.

- Isso foi... - ele não termina

- Intenso. - Falo - Acho que... Eu quero...

- O que? - Ele pergunta meio confuso

- Eu não vou falar em voz alta Malfoy. - Digo

- Você quer... - Eu o interrompo

- Sim. Mas, eu..m nunca fiz isso. - Digo

- Nunca? - nego com a cabeça - Tudo bem, eu te ensino.

Ele volta a me beijar novamente, era um beijo mais intenso do que nunca, ele tira sua blusa e eu vejo marcas bem fracas. E eu sabia do que era.

- Eu que fiz não foi? Com o Sectusempra? - pergunto

- Foi, como eu disse, são só marcas, vamos voltar para o que estávamos fazendo.

E assim eu tive minha primeira vez, e não foi com qualquer um, e sim com o garoto que eu estava perdidamente apaixonada.

DestinyOnde histórias criam vida. Descubra agora