Destiny

Neve

Faltava cinco dias para voltarmos a Hogwarts. Draco me contou onde seu pai estava e eu contei a Arthur Weasley. O Ministério já estava procurando por Lucius Malfoy.

- Será que eu fiz o certo? - Ele me pergunta

- Fez. Isso foi muito bom Draco, ele pode até ser seu pai, mas ele era mau. - Digo

- Você deve se orgulhar do seu né? - ele me olha. Eu fecho que livro de Runas Antigas e o olho

- Na verdade não muito, meu pai na época de escola era um babaca. Sério. - Digo

- Mesmo? - ele arqueia a sobrancelha

- Mesmo. Ele fazia Bulling com alguns alunos, principalmente com Snape. - Digo me lembrando de tudo o que vi na penseira. - Por isso Snape era tão, estranho, ele amava minha mãe, sempre amou, até o último suspiro. Eu não sinto orgulho dele por isso, mas ele morreu por mim, pela minha mãe, então, ele virou herói no final.

- Você acha que os vilões podem virar mocinhos? - Ele pergunta

- Alguns. Pessoas não nascem maus naturalmente, são suas escolhas que determinam isso. - Falo

- então eu sou um vilão. - ele diz

- Obvio que não.

- Você acabou de dizer. Eu fiz muitas, muitas escolhas erradas Potter. Coisas erradas com você. Com todos que se diziam melhores do que eu. Eu sou a droga de um Comensal da Morte. - ele se altera

- Ei, você não é um, não mais, Draco, por Merlin, Você é uma pessoa boa, só que você tem que se ver assim. Não sou eu, não é ninguém, é você. - Eu falo olhando em seus olhos.

Ele não diz nada, mas o Verde se encontrou com o Azul acinzentado, uma vontade avacaladora tomou conta da gente...

Já era com certeza umas três horas da noite, quando eu acordo eu vejo ele lendo um livro. Sem camisa, sua pele branca, tipo neve, seus cabelos Louro-branco. Eu me viro na cama e o encaro.

Eu achei essa FanArt INCRÍVEL, parabéns quem fez.

- Tá me desconcentrando. - ele diz virando a página

- Não ligo, tô apenas apreciando a vista. - Digo

- Não me provoca América. - ele diz calmamente

- Se não o que? Vai me agarrar? Se fizer isso eu grito. - Falo e ele continua a olhar o livro

- Não vou fazer isso. - ele diz

- Então não vai ligar se eu descer lá em baixo assim? - Pergunto com um sorriso maroto.

Ele me olha e vem pra cima de mim.

- Não vai fazer isso nem se Salazar ressuscitar. - ele diz sorrindo

- Nem se minha mãe e meu pai, que estão mortos mandarem? - Pergunto

- Não.

Nos encaramos por alguns segundos antes dele atacar minha boca

Sério tô amando muitos essas artes.

Já era nosso último dia de férias, e o inverno tava acabando.

- Querem ir aproveitar o último dia de neve? - Jorge propõe.

- Óbvio, que pergunta. - Digo

- Só cuida da Doninha, ele pode desaparecer na neve. - Jorge diz e eu dou risada e Draco me olha feio

- Desculpa, mas foi engraçado. - contenho meu riso.

Já estávamos do lado de fora, a neve estava derretendo, mas ainda dava pra jogar algumas bolas de neve nos outros. Eu faço uma e miro em Draco, que estava distraído com alguma coisa, ele leve um susto quando ela se choca em seu rosto, me fazendo lembrar daquela cena, no terceiro ano, que eu o peguei xingando Hermione e Rony. Ele murmura algumas palavras e faz uma bola de neve e joga em mim, começamos a correr de um lado pro outro, ele me pega pela cintura e me rodopia, até cairmos no chão, não passávamos de dar risada.

- Eu te amo sabia? - ele me olha e tira uma mecha de cabelo sobre o meu rosto

- Sabia Doninha. - Digo

- Só Isso? - ele me olha

- Eu também te amo Malfoy.

É... Nem tudo são rosas meus amigos leitores, o pior tá vindo aí. Sinto muito.