Different Boy

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Eae povinho, tudo suave?

Olha só eu vindo rápido com mais um capítulo pra vocês! Admito que o terceiro capítulo foi difícil de escrever e eu realmente fiquei preocupada com a reação dos leitores, mas enfim, agora as coisas vão melhorar kk

- Mundo alternativo, coisa da minha cabeça, então se algo estiver "errado" ou não existir de verdade, ignora e segue o bonde;

- Hyunjin é inspirado numa pessoa em específico, então se a personalidade dele não condizer com a do verdadeiro Hyunjin, ignora e segue o bonde;

- Escrevi esse capítulo ao som de uma playlist sadboy (sim, eu sou sadboy kkk);

- Já peço desculpas se tiver algum erro ou se estiver muito curto, mas se tiver críticas construtivas, estou aceitando!

Boa leitura ^^

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Nervosismo. Era isso o que eu sentia naquele momento. As cartas de aprovação seriam entregues e eu não parava de andar de um lado para o outro enquanto esperava o carteiro no saguão do prédio. Minha mãe acabou vindo me dar apoio e eu não podia estar mais grato, pois se estivesse sozinho com certeza estaria pior.

Como prestei para Dança, havia duas etapas de qualificação. Eu até estava confiante na etapa teórica, porém levemente inseguro em relação à prática. Haviam se passado dois meses desde a prova e a espera pelo resultado acabou me deixando mais ansioso durante esse tempo.

— Você já está me deixando tonta, filho! O carteiro logo vai chegar, não se preocupe tanto. — Ela segurou minha mão, fazendo com que eu parasse de andar, e me abraçou de lado, tentando me confortar. — Independente do resultado, saiba que você terá outras chances e não vai ser o fim do mundo, está bem?

— Eu sei, mãe, mas mesmo assim 'tô ansioso. — Endireitei o abraço, sentindo o beijo em minha testa – que me acalmou de certa forma, porém assim que olhei a entrada e vi o carteiro entrar para entregar as cartas daquele endereço ao porteiro, a ansiedade logo retornou, afastando-me da minha mãe com certa pressa, e fui em direção ao balcão da portaria para pegar o tão esperado envelope, sorrindo largo ao encontra-lo. Agradeci ao porteiro antes de voltar para perto da minha progenitora. Abre pra mim, mãe, eu quero que você veja primeiro. — Pedi a ela, entregando o envelope.

— Tudo bem. — Ela abriu sem muita pressa, o que me deixou mais nervoso, e tapei meus olhos com as mãos quando ela pegou o papel de dentro do envelope, olhando entre os dedos para ver sua reação. — Filho... — E tapou a boca, com os olhos cheios de lágrima.

— O que tá dizendo? — Eu fiquei ainda mais ansioso com o jeito que ela estava, mas tive um certo alívio quando ela abaixou a mão e um sorriso estava em seus lábios, sentindo-a me abraçar apertado.

— Que você passou, meu filho! — Meu coração parou por um segundo antes de retribuir o abraço da mesma forma, sentindo meus olhos lacrimejarem quando ela me entregou o papel e lá estava meu nome junto com o status 'Aprovado' em negrito. Finalmente faria a faculdade que eu tanto queria. — Eu estou tão orgulhosa de você! Tenho certeza que essa foi a primeira de muitas conquistas que você ainda terá! — Olhei para ela, ainda emocionado, e sorri com os beijos em meu rosto, realmente agradecido dela estar comigo.

— Obrigado, mãe! Eu te amo.

— Também te amo. — Mantivemos aquele abraço por mais um tempo até que o clima de choro passasse, restando só a alegria que aquela notícia havia trazido.

Os Casos de HyunjinOnde histórias criam vida. Descubra agora