Capítulo 13

4.9K 444 104
                                    

Então, como estão?
Espero que bem.
Uma ótima leitura!

Louise

Consegui comer uma refeição em paz, ou quase isso, porque a aflição era uma constante.

— você não comeu muito - ele falou pegando os pratos e levando a pia.

Me mexi desconfortável na cadeira. Tinha conseguido adiar o assunto, mas era chegada a agora de contar sobre as especulações da mídia local.

— estou um pouco preocupada com o que vou falar, sei que não vai gostar nada.

Ele se virou, claramente eu havia chamado a sua atenção. Ele parecia considerar que o assunto era realmente grave. Deus, eu estava nervosa.

Ele veio e me ofereceu sua mão. Me levantei e ele me abraçou, esse homem... Tinha um dom de me deixar ainda mais caída de amores.

— seja o que for, não precisa se preocupar. Você está aqui, você não precisa ter medo de nada.

— você fala assim e eu sinto que nada pode me abalar - falei alisando a lateral do seu rosto. Antoni depositou seu maxilar em minha mão. Seu sorriso, seu olhar, eram de menino mimado.

— quer sentar no sofá? Podemos falar sobre "o assunto" aconchegados, sim?

Assenti e fomos para a sala. Nossa sala ainda anão estava cem por cento decorada, mas já estava ficando com a nossa cara.

Antoni me puxou para seu peito, ficamos alí por alguns instantes e então eu respirei fundo, me munindo de coragem.

— a mídia local está supondo que eu sou a possível namorada do Edu.

Falei de uma vez.
Ouvi um xingamento e Antoni se afastou para me olhar nos olhos. Ele estava começando a ficar com raiva, mas estava segurando sua fúria.

— a Mel falou que ele fez uma live respondendo perguntas dos fãs e perguntaram pra ele se eu era sua namorada, ele não negou e nem confirmou. Outra fã perguntou se uma música era inspirada em mim e ele confirmou.

— filho da puta!

Ele tentou se afastar, acho que seu corpo havia elevado a temperatura. Segurei em seu braço e ele me abraçou.

— amor, desculpa, eu não estou com raiva de você, tudo bem?

Ele depositou um beijo em minha testa.

— Antoni, eu quero dizer que nunca, em hipótese alguma dei a entender...

Amor, puta merda! Antoni me chamou de amor.

— ei, eu sei. Conheço você, sei que não deixou margem alguma para esse filho da puta agir assim.

Ele me chamou de amor. Eu não queria dar tanto significado a isso, mas sim. Eu estava me enchendo de esperança e estava feliz.

— você ficou calada de repente.

Ele segurou em ambos os lados do meu rosto.

— tem algo mais par adicionar a minha lista? Você sabe que vou falar com esse infeliz, certo?

Assenti me sentindo um pouco zonza. Eram muitos sentimentos naquele momento. Eu não queria que ele fosse falar com ele, mas sabia que ele estava no direito. Edu tinha ultrapassado os limites do bom senso. Antoni me chamou de amor.

— sei sim, eu não queria, mas não te culpo por fazer.

Ele assentiu.

— vai ficar tudo bem. Não vou fazer merda, mas esse cara precisa esclarecer tudo para a mídia, ou você não terá paz.

Totalmente InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora