ARS MEDIOCRITAS
Imito a tudo
Quando assumo que
Sou chão
Morro em cada grito
Que abraço
E caço o meu pão
Sofro quando troço
De remorso por
Não sentir o não
Reviro e me
Atiro para
O abismo do igual
Calo e embalo
O lixo em
Minhas mãos
Meu preço é
O que esqueço
Meu traço é
O que largo se
Me escapa a tudo
Sou mudo
Só mudo
E o mundo
É tudo.
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Filho Feio
PoetryColetânea de poemas sobre diversos assuntos, revelando diferentes momentos da trajetória poética do autor, que também produz textos em prosa.