CAPÍTULO 1 - ARS MEDIOCRITAS

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ARS MEDIOCRITAS

Imito a tudo

Quando assumo que

Sou chão

Morro em cada grito

Que abraço

E caço o meu pão

Sofro quando troço

De remorso por

Não sentir o não

Reviro e me

Atiro para

O abismo do igual

Calo e embalo

O lixo em

Minhas mãos

Meu preço é

O que esqueço

Meu traço é

O que largo se

Me escapa a tudo

Sou mudo

Só mudo

E o mundo

É tudo.

Filho FeioOnde histórias criam vida. Descubra agora