Quando Henrik Mikaelson morreu, Ester tentou um feitiço para lhe trazer de volta a vida, mas aparentemente não deu certo. Mais de mil anos depois o efeito colateral desse feitiço aconteceu, uma duplicata do Mikaelson mais novo nasceu. August não sab...
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Gus estava sentado na frente de casa esperando o horário de ir para a escola. Sua mãe mais uma vez tinha chegado alterada após uma noite de bebedeira e ele preferiu sair bem cedo para não correr o risco de ter mais uma discussão com a mulher.
— Vamos indo, Gus? — indaga a morena.
— Até que enfim você veio me buscar.
— Eu só queria que você não quisesse passar tanto tempo fora de casa.
— Você sabe que eu não suporto a minha mãe, ela só vive para as festas e bebedeiras além de sempre me bater e brigar.
— Você precisa sair dessa casa. Se quiser eu posso falar com meus pais e eles liberam o quarto de hospedes.
— Mas ainda falta um mês para eu fazer dezoito e minha mãe pode tentar me trazer de volta.
— Se ela descobrir a gente da um jeito.
...
— Chloe — diz Caroline ao ver a garota.
— O que houve? — ela sorri.
— Eu preciso falar com você. Até outra hora, Gus — as duas saiem dali.
— Okay, minha única amiga foi arrastada daqui e eu vou para a aula agora.
O moreno segue até a sala de aula e se senta em uma das mesas do meio. Ele estava pensando sobre o que sua melhor amiga e Caroline poderiam está falando.
— Bom dia alunos — diz o professor entrando com um sorriso no rosto.
...
Chloe tinha ficado conversando com as meninas depois da aula, então Gus teve que ir sozinho para casa. Ao adentrar o local ele respira aliviado ao ver que estava vazio. O moreno deixa a mochila perto do sofá e segue até as escadas, mas sente alguém tocar seu ombro.
— Vai preparar algo — diz com a voz áspera.
— Não é melhor pedirmos comida?
— E você vai pagar? Vai logo preparar a comida antes que eu te arrebente.
O garoto respira fundo e segue até a cozinha. Ele lava as mãos e coloca a água para esquentar. Ele não conseguia entender o motivo de sua mãe ficar tão irritada com ele e nunca o tratar com carinho ou respeito.
— Eu vou fazer um macarrão então.
...
— Isso está horrível — ela joga o prato no chão e se levanta — eu preciso comer algo decente.
— O macarrão está ótimo.
— Ótimo? Até porcos comem melhor — ela se aproxima fazendo ele recuar e encostar na parede.
— Por favor, não faça isso — ele súplica.
— Você não presta para nada. É apenas um garoto imprestável que eu deveria ter me livrado desde o início.
— Era melhor que tivesse feito isso. Pelo menos eu não teria que te aturar — ele grita e logo leva um tapa.
— Você vai aprender a não levantar o tom de voz para mim — ela retira o cinco — ajoelha e não quero choro.
— Faz o que quiser, você já não pode me machucar mais.
...
August estava deitado de barriga para baixo apenas com a calça do pijama. Suas costas e braços marcados pelas cintadas que havia levado, e seu rosto inchado pelo choro. Ele chorava pela revolta e a raiva que sentia da mulher que se dizia sua mãe.
— Gus — a morena acaricia os fios ondulados do garoto.
Chloe tinha entrado pela janela e estava muito nervosa em ver o amigo todo machucado. Ela pega uma mochila e começa a colocar roupas e alguns pertences do garoto.
— Eu vou levar essa mochila e você carrega na mão a da escola para não bater nos seus machucados.
August se levanta e os dois saiem pela janela. Os dois seguem até a casa de Chloe, a garota tinha falado para os pais sobre como a mãe do garoto o tratava. Eles tinham permitido que ele ficasse na casa deles. Gus só queria dormir e esquecer de tudo aquilo, fingir que tinha sido apenas um pesadelo.