Seis

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Gus estava num quarto, sentado no chão com a cabeça encostada na parede

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Gus estava num quarto, sentado no chão com a cabeça encostada na parede. Ele estava aflito e agoniado de está ali. Isso lhe lembrava os tempos aonde sua mãe lhe trancava no quarto e ele passava dias apenas tomando o pouco de água que ela trazia. Ele odiava os tempos de férias, passar mais tempo com sua mãe lhe aterrorizava. Ele parecia predestinado a sofrer, por algum motivo sua mãe não o suportava.

A porta se abre e o garoto continua na mesma posição sem mexer um músculo sequer. Rebekah se abaixa perto dele e deixa um sanduíche e uma garrafa com água em sua frente.

— Você precisa comer. Desde que chegou ontem de tarde não come nada.

— Eu não sinto fome — ele a olha — só quero sair daqui.

— Só queremos conversar quando você estiver mais disposto.

— Que tipo de pessoa sequestra alguém para conversar?

— Você não entenderia.

— Tente me convencer.

— Em outro momento — ela sorri e se levanta — coma e descanse.

...

— Ele não respondeu minhas mensagens desde que o deixei no aeroporto ontem — Chloe estava conversando com Elena pelo Skype.

— Vai ver ele ficou cansado da viagem.

— Assim espero, se não eu vou dar um jeito de rastrear ele.

— Você tem certeza que gosta dele só como amigo?

— Como assim? — ela mexe no cabelo confusa.

— Você sempre se aproveita  de alguma forma para agarrar o Gus, tem ciúmes e sempre se preocupa demais.

— Além de já ter dormido com ele — comenta Caroline que passava atrás de Elena.

— Isso é um absurdo — ela protesta — ele que se aproveitou de mim.

— Não se finja de inocente.

— Caroline — a duplicata ri — apenas pense sobre isso antes que ele comesse a se interessar por outra.

...

— A gente vai deixar esse menino naquele quarto até quando? — indaga Freya.

— Ele não come nada desde que chegou e eu estou ficando preocupada.

— Não seria melhor conversamos com ele logo?

— Mas nem ele mesmo sabe sobre isso, Elijah.

— A Elena também não sabia que era uma duplicata.

— E quem garante que ele é uma?

— E que outra explicação teria, irmão?

— Vai ver ele dormiu por mil anos e acordou sem memória nenhuma — diz Freya olhando um enfeite de mesa.

— Ele nasceu da mãe dele, então não seria possível essa teoria — diz Rebekah chegando com Gus ao seu lado.

O garoto estava com uma expressão de completo desanimo e olheiras que delatavam a falta de sono. A loira o conduz até o sofá e ele se senta. Klaus sente um aperto como se voltasse no tempo, no dia em que seu irmão mais novo estava morto em seus braços.

— Vocês querem roubar o meu sangue e jogar meu corpo morto numa vala? — indaga com os olhos azuis demostrando cansaço.

— Faz muito tempo, então  pela falta de câmeras não pudemos ter uma foto dele.

— Como assim? — ele olha para Rebekah confuso.

— Você é a cópia fiel do nosso irmão mais novo que foi atacado por lobisomens — diz Klaus olhando pela janela.

— Lobisomens — um frio sobe por sua espinha.

— Pois é, você quase foi atacado por eles — Klaus sorri sem humor — uma grande ironia do destino.

— Então vocês me salvaram naquela noite?

— Eu e Niklaus tivemos que te salvar, você quase foi atacado.

— Me contem mais sobre esse rapaz.

— Henrik Mikaelson — diz Rebekah.

The duplicate Mikaelson  ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora