Doze

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— Esse lugar cheira mau — comenta Rebekah

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— Esse lugar cheira mau — comenta Rebekah.

— Eu vou procurar no andar de cima junto com Elijah.

— Falou a pessoa que não queria vir — ela sorri — vou dar uma olhada aqui embaixo.

A loira segue até a cozinha e a olha sem entender como aquele lugar estava tão sujo. A vampira segue um pequeno corredor que dava até uma parede e logo no chão uma pequena porta. Ela a abre e desce as escadas que davam no porão.

— Que lugar horrível — ela puxa uma cordinha e as luzes se ascendem.

A Mikaelson se aproxima de uma parede e encontra marcas um pouco antigas de sangue e roupas de criança rasgadas num canto. Ela leva as duas mãos a boca e se assusta ao sentir a presença de um de seus irmãos atrás dela.

— Ela o torturava aqui? — a loira apenas assenti.

— Ainda bem que a matei — ele sai dali sem dizer mais nada.

...

— Eu estou ótimo — o garoto estava mostrando uma girafa de brinquedo para Hope.

— Mas quase morreu — diz Freya.

— Eu só preciso esquecer te tudo isso e ver esse sorriso lindo da Hope.

— Ela gostou tanto de você que nem liga mais pra mim.

— Ela também te ama.

— Elijah encontrou uma caixa — diz Rebekah entrando junto de seus irmãos.

— E o que tem nela? — indaga Freya.

— Vamos descobrir — ela a coloca na mesinha de centro e tira a tampa.

— O que estão fazendo com a caixa da minha mãe?

— Descobrindo coisas — a loira pega uma foto — Esse é você bebê? Era a cópia do Henrik nessa idade.

— Vão ficar olhando minhas fotos?

— Um exame de gravidez. Aqui diz que nessa data ela estava de quatro semanas — Klaus pega o exame e fica calado ao ver a data.

— Vocês podem me explicar o que está acontecendo?

— Aquela mulher nunca falou sobre o seu pai?

— Ela só dizia que eu era o vomito da relação que ela teve com ele.

— Essa mulher não tinha nenhum tipo de sentimento materno? — indaga Freya.

— Ela nunca me amou e eu não sei o motivo.

...

Gus estava no quarto desenhando o rosto de Chloe numa folha de papel. Ele não era tão bom, mas conseguia fazer o rosto dela ser nítido no papel. O garoto  deixa o lápis de lado e olha para trás. Ele notou que alguém o observava então viu que era Klaus ali parado na porta.

— Até que você desenha bem. Faz isso tem muito tempo?

— Sempre gostei, mas não conseguia praticar.

— Por conta da sua mãe.

— Ela dizia que era uma perca de tempo, que eu deveria limpar o chão ou massagear os pés dela. Mesmo obedecendo ela nunca quis saber de mim, me tratava como o pior dos garotos.

— Por isso esconde as cicatrizes?

— Não quero que tenham pena de mim, prefiro esconder.

— Você ficaria feliz em saber que tem uma família?

— Se não fossem igual a ela — ele da de ombros.

— Eu conheci sua mãe, Gus.

— Você foi falar com ela? — ele  indaga.

— Eu conheci ela dezenove anos atrás, antes de você nascer.

— Então você sabe quem é o meu pai?

The duplicate Mikaelson  ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora