CAPÍTULO XV

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DESTINO: Londres

Desembarquei em Guarulhos, e fui em direção ao terminal de embarque, entrando no avião que me levaria até Londres. Ao me sentar em uma poltrona confortável e espaçosa, um simpático senhor me ofereceu aperitivos e variados drinks, acabei pedindo uma água sem gás. Quando ele me entregou a garrafa, o agradeci e voltei a colocar os fones, tomando um gole daquele líquido gelado.

Enquanto vi o avião se preparar para levantar voo, deixei que algumas lágrimas caíssem, eu havia feito minha escolha, e iria até final!

Conforme subíamos, observava aquele emaranhado de prédios ficando cada vez menor, até que sumiram. Decidi mexer no celular, e comecei a olhar algumas fotos:

Ao olhar as fotos, me deparei com uma de Lucca, eu havia tirado em uma manhã, quando ainda estávamos juntos

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Ao olhar as fotos, me deparei com uma de Lucca, eu havia tirado em uma manhã, quando ainda estávamos juntos. Como eu sentiria falta dele...

Foi então que me lembrei do envelope que ele me entregou, procurei na bolsa e estava lá, abri sentindo meu coração acelerado e comecei a ler:

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Foi então que me lembrei do envelope que ele me entregou, procurei na bolsa e estava lá, abri sentindo meu coração acelerado e comecei a ler:

"Percebemos que crescemos quando nossas decisões mudam completamente nossas vidas! Decidi te amar há quatro anos, naquele trote, quando você veio com esse sorriso e mudou tudo. Eu veterano de direito e você caloura de jornalismo, dois opostos...

Eu escolhi aquela caloura, inocente, que derrubou cerveja em mim. E você naquele momento também escolheu me amar!

Você me escolheu com meus erros, minhas ignorâncias, minhas noites em claro resolvendo casos! E eu te escolhi sabendo que você seria uma excelente jornalista, e sou suspeito para falar, mas a melhor de todas.

Escolhi te amar quando troquei minha balada de sexta a noite para te buscar na faculdade. E escolho continuar te amando, mesmo que tenha um oceano nos separando.

Amar é uma sucessão de decisões, e junto com as decisões de amar, vem a de te fazer feliz! Faça uma boa viagem.

Você sempre foi capaz, minha pequena Emma!"

Terminei de ler a carta, e as lágrimas já estavam molhando meu rosto, e acabei prestando atenção na música que tocava, era a música que ouvi quando nos conhecemos. O nosso "primeiro encontro" foi uma bela confusão, e lembrar de tudo aquilo fez meu coração doer, continuei chorando, igual a uma criança que se perde dos pais! Será que algum dia eu ia conseguir esquecer o Lucca?

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Música do avião:

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