Eight

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Marceline on:

Assim que estacionei o carro, Bonnibel se apressou em sair do veículo, sendo impedida por mim, que puxei seu corpo pelo pulso.

Ela virou o rosto me olhando de cara feia, e tentou se livrar da minha mão, me fazendo apertar com um pouco mais de força.

"Onde queria chegar com tudo isso?" Perguntei, vendo ela me fitar ainda de cara feia.

"Ouvi algumas garotas comentarem no estúdio que você não era igual as outras mulheres. Que tinha algo a mais, e eu quis ver se era mesmo verdade." Falou fazendo aspas com os dedos, e eu soltei seu pulso, vendo o local marcado.

"E por isso decidiu me provocar?" Perguntei, levando minha mão até sua coxa coberta pela calça.

"Sim." Respondeu simples, e eu tive vontade de marcar minha mão em sua pele por ter feito algo tão arriscado.

Olhei para a mesma do mesmo jeito que um leão olha para sua presa enquanto se aproxima lentamente. Apertei sua coxa e subi minha mão, dedilhando sua virilha, vendo a menor tentar se afastar dos meus dedos.

Bonnibel on:

"Fique quieta, já teve sua vez." Falou a morena, esfregando os dedos na parte interna da minha coxa, bem próximo da minha intimidade, me fazendo juntar os joelhos. "Não seja egoísta..." falou e separou meus joelhos novamente de maneira delicada.

Seus dedos longos exploraram minha vulva, me fazendo corar quando ofeguei, abaixando a cabeça.

"Não não, amor." Marceline disse e usou sua mão livre para enrolar os dedos nos meus cabelos, puxando-os para baixo, me fazendo levantar a cabeça.

Seus olhar deu de encontro com o meu e ela deu um sorriso sacana antes de pressionar meu clitóris ainda por cima da roupa.

Senti minha calcinha molhar e meu rosto esquentar.

"Quero que olhe para mim. Pretendo ver cada uma de suas expressões." Disse baixinho, tirando os dedos do pontinho sensível entre minhas pernas, para logo colocar sua mão por dentro da minha calça.

"O-oh!" Gemi surpresa quando seus dedos iniciaram círculos rápidos em meu clitóris.

Seus lábios tomaram os meus em um beijo lento, bem diferente de seus dígitos.

Minha calcinha foi afastada para o lado e eu sentia minhas mãos tremerem levemente devido o nervosismo.

Seu indicador explorou minha entrada, enquanto ela quebrava o beijo para soltar uma risadinha.

"Nem comecei e já está desse jeito, Bonnibel?" Perguntou rente ao meu ouvido, me fazendo arrepiar.

Marceline era minha sentença de morte.

Não respondi sua pergunta, apenas puxei ela para perto pelo colarinho da social preta, que deixava ela fodidamente sexy, iniciando um beijo dessa vez mais rápido.

"Marcy!" Chamei manhosa quando dois de seus dedos entraram em mim, se arrastando para dentro e para fora preguiçosamente.

"Prefere que eu vá com calma amor?" Ouvi sua voz em sussurro, me provocando com a frase que eu mesma havia usado.

"Não." Disse suspirando, sentindo minhas paredes apertarem seus dedos.

Ouvi sua risada novamente, seu polegar fazendo pressão no meu clitóris enquanto seus dedos mantinham o ritmo fundo e lento dentro de mim, me fazendo gemer e girar os quadris contra seus dígitos.

"É assim que sua voz fica quando quer foder, Bonnibel?!" Perguntou levando a boca para meu pescoço, deixando mordidas e lambidas pela pele que ficaria marcada.

Gemi novamente e um ofegar saiu dos seus lábios.

"Tão manhosa." Provocou e eu levei minha mão até sua coxa, cravando minhas unhas em sua carne.

Ela gemeu de dor e empurrou os dedos com força dentro de mim, acelerando o ritmo, me fazendo ofegar e deixar a cabeça deitar no encosto do banco.

Gemi frustrada quando seus dedos saíram de dentro de mim, olhando para Marceline com um bico nos lábios. Ela se aproximou apenas para morder meu lábio inferior, antes de eu ouvir sua frase simples.

"Para o banco de trás."

Me apressei em ir para lá, ainda que minhas pernas estivessem um pouco trêmulas.

Marceline empurrou meu corpo até eu deitar no banco, se apressou em tirar meus sapatos e levantei meus quadris quando seus dedos seguraram o cós da minha calça, puxando ela pelas minhas pernas junto com a calcinha que eu usava, me fazendo corar quando ela levantou a calcinha pendurada em seu indicador, a calcinha rosa clara com um grande ursinho na parte de trás fez Marceline me olhar sugestiva e eu fechei os olhos.

Sua mãos dessa vez apoiaram seu corpo pressionadas contra o banco e senti beijos na minha barriga, acariciei suas mãos, subindo pelos seus braços e parando em seus ombros com uma leve massagem, sentindo os músculos se mexerem quando seus beijos desceram para a minha virilha e se transformaram em mordidas.

"Hmm." Deixei o som sair audível pelos meus lábios quando senti uma lambida molhada em meu clitóris e logo um sopro frio me fazendo arrepiar.

Sua língua explorou cada canto meu, fazendo meu corpo se contorcer no banco.

Ela parou por um instante, ficando sobre os joelhos apenas para amarrar seus cabelos em um coque apressado, logo voltando a trabalhar em minha intimidade como se quisesse memorizar cada canto daquela minha região tão sensível.

Eu continuava a fazer um carinho lento percorrendo desde seus ombros até seus pulsos, senti que estava próxima e mordi meu lábio inferior, revirando os olhos e segurando eu seus cabelos empurrando seu rosto contra mim.

"Puta que pariu." Disse apressada, arqueando minhas costas, Marceline me deu um tapa forte na coxa e esse foi o gatilho para eu chegar em meu limite.

Eu estava ofegante, suada e com um calor insuportável, além de sentir meu corpo mole.

Marceline engoliu qualquer vestígio com meu gosto e deixou seu corpo subir novamente para cima do meu, me dando um beijo carinhoso, antes de segurar meu pescoço com uma das mãos e fazer uma leve pressão, dificultando minimamente a passagem de ar.

"Na próxima vez em que me desafiar vou deixar essa sua bunda marcada por uma semana, entendeu vadiazinha?" Perguntou baixinho e eu me senti ainda mais quente.

"Sim." Disse em um suspiro e ela soltou meu pescoço.

"Vamos entrar, hm?" Se pronunciou, me entregando minha calça enrolada de qualquer jeito e meus sapatos.

Procurei por minha calcinha e ouvi Marceline rir, vendo ela sair do carro com minha calcinha em mãos, guardando ela no bolso da calça, e antes mesmo que eu pudesse dizer algo ela já tinha batido a porta do carro, me deixando lá dentro e indo para dentro da casa.

Filha da puta.

Taí e desculpa se tiver ficado ruim, costumo escrever os capítulos em um único dia, chego a levar apenas horas, mas esse eu levei três dias no mínimo e ainda sim acho que não ficou bom.

7 RINGSOnde histórias criam vida. Descubra agora