Quando sozinha em tarde quentes, D. Piedade, adorava ouvir música clássica e beber chá gelado, ao mesmo tempo que costura alguns trapos velhos.
Pensando nos últimos acontecimentos, ela colocou-se a questionar, tudo sobre o "andar da carruagem" que sua vida levará.
Sem filhos, nunca havia sido plena e feliz, pela culpa que sentia em não ter provido herdeiros para seu esposo.
Mas, sempre pensando de forma sensata, ela achava ter sido um "acontecido", tal coisa. Algo em sua vida tão mansa e ineficaz. Pois, os tempos eram difíceis, mesmo o Zé trabalhando na mesma alfaiataria a tantos anos
D. Piedade, via a vida mórbida, entre: pratos, roupas e fogão.
Todavia, após a entrada da Garota na vida dela, tudo... Tudo teve sentido e mais cor.
Estaria ela se encontrando depois de anos perdida?
Andava angustiada por mentir para o homem que amava. e sentir que a "nova aventura" se tornará , algo IMPORTANTE e necessário. estava decidida a conversar seriamente com a Garota, sobre elas.
