meus pais morreram na minha frente por serem condenados por bruxaria, isso me matou por dentro. na minha opinião eu nunca quis ser imortal, eu nunca quis ser a última bruxa viva e também uma elementar.
quando ele me encontrou deu um motivo para mi...
" lagrimas, dor sentimento. Tudo machuca, mais talvez lá no fim do túnel a luz seja a resposta"
- inglaterra 1822
- caça as bruxas.
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Mamãe corria de um lado para o outro, assustada. Meu pai havia saído mamãe disse que ele tinha ido nos proteger, aos meus seis anos eu não sabia o que estava se passando do lado de fora de casa, ouvia gritos mais minha mãe sempre me falava para voltar para perto dela. Os barulhos ficavam cada vez mais proximo, então mamãe finalmente olhou pra mim.
- querida você tem que ir ok, me prometa que não olhará para trás independente do que ver independente do que ouvir fuja. - minha amada mãe tinha olhos lacremejados e cheios de tristeza, parecia uma despedida mais eu não queria acreditar nisso, porque ela estaria me mandando embora?
- mama, eu quero ficar com você, com o papai eles vão entender se a gente explicar não é? A senhora falou que eles não são mals mama.
- meu pequeno raio de sol, as vezes tememos aquilo que não podemos lutar contra, tememos o diferente e isso causa muita dor e tristeza mais saiba que eu sempre vou estar perto de você, corra meu amor, corra para a felicidade. Você sem dúvidas nenhuma foi a minha maior conquista.
Nessa hora meus olhos tanto quanto o de minha mãe soltaram suas lágrimas de dor, aquilo definitivamente era uma despedida. Ela me deu um abraço apertado e me colocou uma capa preta sobre a cabeça.
Quando consegui sair pela porta escondida pelas árvores da floresta, meus pequenos olhos não acreditavam no que estavam vendo, fogo consumia a minha então antiga casa e meus pais eram arrastados para a fogueira. Meu subconsciente me mandava correr, me mandava sair dali.
Meus olhos se arregalaram quando jogaram meu pai na fogueira, seus berros de dor ficaram marcados na minha alma a ferro quente. Mamãe era arrastada pelos cabelos, suas roupas estavam em farrapos, o que antes era um lindo vestido agora não passava de frangalhos. Ela vagou os olhos pelo lugar, acredito que estivesse, me procurando.
- aonde está a pequena monstruosidade Elizabeth, veja seu marido já foi irei me livrar dela do mesmo jeito que você tacarei- os na fogueira. - o homem que estava arrastando minha mãe, era nada mais nada menos que o padre. Meio irônico não, ele que deveria proclamar paz estava acabando com a vida de uma família justa e digna, por alguns anos felizes.
- Você nunca vai acha-la , nunca tocará um fio de cabelo de minha filha, seus pecados seram pagos em vida e na morte. Você se arrependerá do dia em que colocou suas mãos imundas na minha família maldito - minha mãe berrava, sem pudor nenhum. Este enfiou uma espana na barriga da minha mãe. Tampei a boca evitando um grito, meu coração doia, minha cabeça doia. Um buraco havia se instalado no meu coração. Então antes de eu ver mais uma atrocidade eu corri, corri como se minha vida dependesse disso, oque na realidade realmente dependia.
Porque?
Era a pergunta que vagava pela minha cabeça sem parar, lágrimas caiam sem parar e eu já nem sabia para onde estava indo. Minha mãe , meu pai mortos na fogueira por apenas serem acusados de bruxaria. Tudo minha culpa, minha. Me culpo por ter esses poderes malditos se não os tivesse mamãe estaria aqui, papai estaria aqui. Oque mais me doi é o sorriso que ela me deu quando seus olhos me achou. Eu definitivamente os odeio, odeio esses malditos humanos que não fazem nada alem de destruir. Querem ser melhor que todos e eu me vingarei.
Corri como nunca mais tropecei, nisso não vi um galho pontiagudo virado no chão e cai em cima dele. Fechei os olhos gritei com a dor. O galho havia atravessado meu estomago, sangue começava a sair pela minha boca. A escuridão já me tomava mais, como um milagre de Natal um anjo apareceu, na época eu realmente acreditei que era um anjo.
- meu Deus, oque uma criança como você foi parar aqui? Tem família?
- m-mortos, queimaram m-meus pais na f-fogueira - estava ficando sem ar, se ao menos eu conseguisse retirar o galho eu me curaria, sempre foi assim. Eu me machucava e em algumas horas já estava curada. - m-me ajude.
Então apaguei, eu achava que tinha morrido e que talvez, talvez eu encontraria meus pais no outro lugar quer que seja aonde eles estivessem.
Mais não eu ainda estava VIVA.
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