The Lost Princess (Concluída)

Capítulo 10

*Jimin POV's*

Se passaram dois dias desde que a Rainha encontrou s/n, o que estou fazendo agora? Estou na sala da rainha, mais especificamente, em seu escritório. Estou esperando ela, como os criados mandaram.

Tudo aqui indica luxúria, das coisas mais chamativas, até as menos importante. S/n tem sorte, pois a vida que terá a partir de agora, é realmente de se invejar, porém, o importante é que ela esteja feliz.

Escuto a porta sendo aberta, logo mostrando a Rainha. Eu rapidamente me curvo, recebendo um olhar de reprovação. Ela não quis que eu me curvasse?

— vou ser rápida, pois tenho muita coisa para fazer ainda. — diz se sentando em sua cadeira, enquanto me olhava intensamente.

— como desejar. — me curvo novamente.

— Mordomo! — ela grita, então, o mordomo, deduzo eu pela roupa, com uma maleta, parando ao lado da Rainha. — como prometido, o dinheiro. — ele abre a maleta, talvez, para me provar que não é enganação.

— obrigado majestade, mas eu não aceito. — ela me olha confusa.

— o que? Não era o que queria? O dinheiro? — no começo até era, mas agora...

— antes, até era, mas S/n, ela é mais importante que o dinheiro. Ela estando com a família dela, e principalmente, feliz, já é a minha recompensa. — não minto em nenhuma palavra, mas, nenhum dinheiro a trará de volta, ela agora me odeia, mas será feliz. — se me der licença. — me curvo, saindo em direção a porta, porém a voz da Rainha ecoa pelo local, me fazendo parar.

— é você, não é? — do que ela está falando?

— eu, o que? — me viro para ela.

— é você, você é o garotinho que nos ajudou a escapar, o filho dos criados. — nossa, a Rainha lembrando de alguém, devo dizer que essa é nova.

— sim, sou eu sim. — sorrio minimamente.

— obrigada, eu agradeço muito a você. — ela abre um sorriso, que parecia ser sincero.

— só fiz o que qualquer um faria, agora, se me der licença. — eu tento sair mais uma vez, porém sou impedido por ela novamente.

— seja feliz. — diz.

— Reinha... — ela me olha — como se lembrou de mim? — a encaro confuso.

— quem esquece a pessoa que a salvou? — por um lado ela está certa.

Me curvo para ela, então, finalmente, eu saio da sala.

Quando estava descendo as escadas, vejo S/n, ela estava vestida que nem uma princesa, o que ela é. A mesma para a minha frente, seu semblante era sério, sei que ela me odeia, mas poderia fingir estar bem ao meu lado?

— espero que seja feliz com a  grana que ganhou. — diz me encarando.

— pode deixar, vou aproveitar bem longe de você. — digo isso da boca pra fora, sabemos que é uma total mentira.

— senhor. — um senhor de idade, me chama a atenção. — por favor, se curve ao falar com a Princesa. — diz abrindo um pequeno sorriso.

— está bem. — sorrio para ele, que sai andando.

—  Jimin, você não preci... -

— não, ele está certo, eu sou um mero súdito. — como essas palavras pesam. — se a vossa majestade me der licença, eu tenho que me despedir de meu amigo. — me curvo, saindo o mais rápido possível de perto dela.

...

— tem certeza que não quer ficar Jimin? Pode ficar com migo e com a Sabrina. — Taehyung tenta mais uma vez me fazer ficar, porém, a tentativa é falha.

— se eu quiser esquece-la, terei que viver longe dela. — me sento no sofá, recebendo um olhar triste de Taehyung.

— então eu vou com você! — se senta ao meu lado.

— qual é Taehyung, você tem a Sabrina aqui, tem seu posto na corte agora, como músico, não tem o porquê você vir comigo. Eu ligo pra você, não é por que vou estar longe, que vou te deixar tão fácil. — dou um leve empurrão nele.

— vou sentir sua falta. — abre um pequeno sorriso triste.

— eu também, mas acredite, será melhor para todo mundo eu ir. — sorrio.

Querendo ou não, é o melhor a se fazer, não posso deixar minha vida ficar parada por amar alguém, sou um adulto, sei lidar com essas coisas.

— pra onde vai? — se senta ao meu lado, muito curioso.

— pra falar a verdade? Ainda não sei, mas não se preucupe, te mantenho informado. — dou uma piscadinha para ele, que acaba caindo na risada.

— então, mochi... -

— ahhhh Taehyung! Qual é! Esse apelido não! — o repreendo.

— só uma vez. — faz cara de choro.

— tá bom, mas só por que vou embora hoje. — ele sai rindo, gritando meus apelidos pela casa.

Como sentirei sua falta...