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                     Meu mood favorito da vida é o de bêbada, a sensação de sentir 10x mais, chego até a me achar um vampiro de The Vampire Diaries, faço tudo o que eu quero, beijo todo mundo e no outro dia, poxa lembro de nada não. 

                     E lá estava  eu no meio da rua dançando com as manas "tudo no sigilo", conheço o total de zero pessoas que estão aqui comigo, não sei onde minhas amigas se meteram.

- Como é seu nome? - perguntei aos berros

- Antônio! - berrou de volta 

- Cadê minhas amigas? 

- Eu nem te conheço como vou saber onde estão suas amigas? 

Eu ri percebendo a bobagem que tinha acabado de falar 

- Mariana! - o rapaz me olhou como quem não estava entendendo nada - Meu nome! Mariana 

- Ah sim, prazer, Mariana - ele deu um sorriso amarelo e olhou para os lados como se estivesse impaciente e procurando um escape 

- E agora?

- Agora o que?

- Você já me conhece 

- Sim?

- Onde estão?

- Meu paizinho do céu, onde eu errei dessa vez? - ele olhou para cima - É... Mariana certo? - ele se virou para mim e começou a falar como se eu fosse uma criança - Eu não conheço suas amigas, certo? Não tem como

- Encontrei, obrigada pela ajuda, Antônio - dei um beijo na bochecha dele e sai correndo de encontro a Otávia 

- Você estava enchendo o saco daquele pobre coitado - ela falou assim que eu passei o braço por cima de seu ombro

- Não sei do que você está falando -peguei o copo da sua mão 

- Você não acha que bebeu demais não? 

- Uma coisa que minha mãe me falou quando eu era pequena... - dei uma puxada pelo canudo - A propósito você está contribuindo para a morte das tartarugas, sabia? 

- Mas e sua mãe? 

- Tá bem, falei com ela hoje - eu ri 

- Meu Deus Mariana o que você bebeu? 

- Nunca deixe para beber amanhã, o que você pode beber hj - sai cambaleando em sua frente 

- O que? 

Eu me virei para ela e fiquei andando de costas 

- Foi o que minha mãe disse - eu ergui o copo, sorri e me virei 

E bati com uma parede 

Mas esta parede era levemente estranha, macia e ela gritava coisas enquanto Otávia me erguia 

Sim, eu cai 

- Nossa mano eu sabia que não devia ter vindo - a parede reclamava - Que escrota mano, ainda fica rindo!

- A parede está brava - gargalhei 

- Perdoa ela, sério - Otávia me defendeu 

- Meu uniforme BRANCO está manchado de nevada de morango, você quer que eu fique de boa só porque está pedindo? - agora eu percebi que é uma garota

- Puts, seu uniforme - Otávia passou a mão pelos cabelos nervosa

A garota gargalhou histérica 

Eu olhei ao redor do bar todas as pessoas estavam olhando pra gente

- Tira a camisa - falei de súbito 

Otávia e a menina que antes era uma parede toda manchada de liquido rosa estavam me encarando 

- É sério, vem no banheiro comigo, eu vou limpar pra você - segurei no punho dela e sai puxando-a até o banheiro 

- Você vai acabar manchado mais 

- Eu manchei, não foi? Posso pelo menos tentar reparar meu erro? - me virei para encará-la 

- Como ficou sóbria tão rápido? 

- Como ficou calma tão rápido? - rebati - Sabe... À alguns minutos queria me matar 

Nós entramos no banheiro 

- Tira a roupa - mandei 

Ela me encarou envergonhada

- Vai logo isso vai secar e vai ser mais difícil de tirar 

- Não vai sair tudo, aqui não tem sabão para tirar manchas nem esse tipo de coisas - falou ela tirando sua camisa e deixando amostra suas tatuagens na barriga 

- uou 

- Quê? - perguntou ela me entregando a camisa 

- Nada, nada - a peguei e fui direto para a pia 

Ela se recostou no balcão ao meu lado esquerdo e eu comecei a esfregar a camisa 

- Então... Quem em sã consciência vem para um bar com o uniforme do trabalho? - perguntei querendo soar engraçada

- Eu e vim várias vezes, mas foi a primeira vez que uma bêbada fez esse estrago - eu a encarei séria e ela estava de braços cruzados, após sentir meu olhar em si, me encarou de volta - O que foi? 

- Cara se você não quer que pessoas bêbadas esbarrem em você, não vá para um bar, comece por aí - joguei o uniforme na pia e ela seguiu o movimento com os olhos e depois olhou para meu rosto 

E meu corpo inteiro tremeu, se eu pudesse sairia correndo agora 

- Você estragou meu uniforme e quer voltar a situação contra mim, é isto mesmo que eu estou entendendo? - franziu o cenho 

Seus olhos eram escuros e junto com suas sobrancelhas absurdamente grossas fazendo aquela carranca...

Sinceramente, não está mais aqui quem tentou ser engraçada

- Tá saindo - voltei minha atenção para o que eu deveria estar fazendo 

- Amor? - uma ruiva entrou no banheiro com um moletom em mãos - Desculpa eu ter insistido para você vir direto do trabalho para cá 

Que voz de fresca 

Acho que não disfarcei minha cara de nojo, pois ambas estão me encarando 

- Não foi culpa sua - a antiga parede falou pegando o moletom das mãos da outra garota 

 - Mesmo assim, você estava cansada não queria vir e eu fiz birra - ela se aproximou da parede pegando sua mão direita e a colocou entre as suas 

- Vocês por favor podem esperar eu sair pra começar com a frescura? É que eu sou meia alérgica - marquei minha mísera presença no ambiente

- Você não cansa de tentar ser engraçada não? - a parede com sobrancelha de gaivota me perguntou 

Eu espremi seu uniforme e o levantei contra luz para ver se a mancha havia saído 

- Eu não tento ser engraçada, eu sou - pisquei o olho direito, a ruivinha cruzou os braços - Vocês vão embora ou eu posso pedir para as meninas do balcão deixarem seu uniforme secando em algum lugar? 

- Vamos embora - a ruiva pegou o uniforme da minha mão e saiu puxando sua amada para fora do banheiro 

Que abusiva 

...

Palavrinhas da autora 


Então galera eu irei fazer desenhos das garotas para vocês terem maior visualização delas aqui na história, é isto espero que estejam gostando. Até o próximo capitulo <3


Fora do contextoOnde histórias criam vida. Descubra agora