Lord Voldemort estava sentado em sua cadeira alta, atrás de uma mesa elaborada. Em seu rosto havia um olhar de satisfação. Finalmente ele se livrou da pedra em seu caminho. Harry Potter não existia mais. Um sorriso maligno se formou em seu rosto. Agora ele estava livre para trabalhar em outras coisas, como assumir o Ministério. Mas havia um pequeno problema ...
- Aiai.
Voldemort levantou a cabeça e olhou em volta. Essa voz maldita de novo!
- Quem está aí? Revele-se!
Houve um silêncio. Como sempre, era apenas uma voz fugaz, e no minuto seguinte ela desaparecia. Ele não tinha ideia do que ou quem era que estava fazendo aquilo. Ele se recusou a acreditar que estava ouvindo coisas. Havia alguém lá, ele sabia disso. E uma vez que ele descobrisse quem estava fazendo esse truque, ele estava morto. Lorde Voldemort não estava louco!
- Claro que você não está.
Voldemort respirou fundo e tentou usar sua magia para procurar o espião. Não havia nada... de novo. Isso o estava deixando louco. Já fazia alguns dias que ele estava ouvindo essa voz. E parecia que ele era o único que podia ouvir. Não que isso significasse que ele estava louco.
- Você continua dizendo isso a si mesmo.
- Cale a boca. - Voldemort rosnou.
- Não quero!
Voldemort pressionou os dedos contra os olhos em frustração, depois tentou voltar ao trabalho. Esperançosamente, se ele ignorasse, a voz desapareceria. Depois de um tempo, ele começou a relaxar. A voz parecia ter ido embora. Graças a Merlin, a voz parecia especialmente faladora hoje e ele não precisava disso.
Um sopro de ar frio em seu pescoço o fez estremecer.
- Eu ainda estou aqui. - a voz disse logo atrás dele.
Voldemort levantou-se e apontou a varinha para trás. Não tinha nada lá.
- Revele-se e eu posso ser indulgente com sua punição.
A voz ficou em silêncio por um momento.
- Você com certeza é estúpido, não é Tom?
- Como você ousa?!
- Ousando. O que você vai fazer sobre isso?
- Quem é você? - Voldemort perguntou, respirando fundo para se acalmar.
- Suuuuaaaa consciêêêêênciaaaaaa. - a voz riu.
- Eu não tenho consciência.
- Obviamente.
Voldemort rosnou irritado.
- Responda-me!
- Por que você não adivinha?
- Adivinhar? Isso é ridículo!
- Acho que você nunca saberá então...
- Apenas vá embora e me deixe em paz.
- Qual é a graça disso? - Voldemort fez uma careta e coçou a cabeça careca. - Eu vou deixar você fazer perguntas.
Voldemort pensou por um momento. Se ele descobrisse quem era, seria capaz de punir severamente a pessoa responsável.
- Tudo bem... Homem ou mulher?
- Vamos lá Tom! Você pode fazer melhor do que isso. Além disso, você não consegue perceber a diferença?
- Como diabos eu deveria saber? Eu não sei o que acontece quando você é... o que você é. Então?
- Homem, até a última vez que verifiquei... sim, ainda homem.
- Deus, você é uma praga irritante.
- É preciso ser uma para reconhecer outra. Próxima pergunta.
- Amigo ou inimigo?
- Você tem algum amigo?
- Inimigo então. - respondeu Voldemort, ignorando a pergunta e sentando-se novamente.
- Claro.
- Ministério ou da Ordem?
- Nem um nem outro.
Voldemort recostou-se e franziu a testa.
- Você tem que fazer parte de um deles.
- Não. Eu nunca fui induzido.
- Espectador?
- Mmm. Não.
- Aluno?
- Sim.
- Então, um estudante de Hogwarts.
- Sim.
Voldemort sorriu.
- Deve ter acontecido em uma missão.
- Desgraçado!
- Tudo bem. Inimigo e você é um estudante de Hogwarts.
- Não.
- O quê? Você acabou de dizer que era estudante de Hogwarts.
- Sim, eu disse.
- Então você é um estudante.
- Não.
Voldemort rosnou em frustração.
- Você acabou de dizer isso.
- Eu sei o que eu disse, não sou idiota.
- Então você é-
- Não. - Voldemort olhou ao redor da sala, tentando encontrar a voz. - O detalhe está no tempo verbal Tom.
- Tempo verbal?
- Sim. Tente novamente.
- Você é-
- Não.
Voldemort pensou por um momento e depois disse devagar:
- Você era um estudante?
- Sim. Agora faça a próxima pergunta.
Voldemort hesitou e sentiu o coração acelerar.
- Você está morto?
- Ding, Ding, Ding! Resposta Correta!
- Estudante de Hogwarts morto? - ele questionou, orgulhoso por sua voz não tremer.
- Sim! - a voz soou como se estivesse sorrindo.
- Quando você morreu?
- Recentemente.
- Pelas minhas mãos?
- Sim. - o tom da voz era arrepiante. - Agora me pergunte a cor dos meus olhos. Continue.
- Por quê?
- Só pergunte.
- Tudo bem. De que cor são? - Voldemort sentiu um formigamento de pavor quando as palavras saíram de sua boca.
- Verdes. Agora me pergunte se eu tenho uma cicatriz...
Oh Deus, não. - ele pensou. Não pode ser... ele está...
- Morto? - a voz perguntou.
- Você! - Voldemort rosnou de raiva quando seu coração bateu mais rápido.
Uma figura apareceu na cadeira em frente à sua mesa. A figura do recém-falecido Harry Potter.
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Driving You Insane - Tradução
HumorA Guerra está perdida. O Lorde das Trevas Voldemort venceu. Harry Potter está morto, mas ele não irá a lugar algum.