Capitulo 13

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Rafa Kalimann

Beijos... mordidas, mas que merda é essa? Abri os olhos lentamente e quase tive um treco quando eu me deparei com aquela imensidão castanha fitando-me com intensidade.

— Bianca?

Questionei sem acreditar que ela estava mesmo ali, ela riu.

— Eu mesma.

Respondeu ainda rindo e deitou em cima de mim.

— Mas o que? Como?

Perguntei confusa e ela mordeu o lábio inferior.

— Eu te mandei mensagem avisando que iria vir pra cá. Não acreditou?

— Mas... você é doida por acaso? O que você está fazendo aqui?

Empurrei-a para o lado e sentei-me na cama, olhando para ela que também me olhava, sorrindo.

— Eu precisava vir te ver... e te falar uma coisa...

Coçou a cabeça envergonhada e eu a olhei com curiosidade.

— Falar o que?

Ela respirou fundo e sentou ao meu lado. Segurou meu rosto em suas mãos e sorriu

antes de falar:

— Eu precisava falar que eu amo você.

Senti meu coração acelerar e meus olhos encherem de lágrimas, mas não lágrimas de tristeza, e sim felicidade, era a primeira vez que ela me dizia aquilo em anos de amizade.

— Bi... eu...

Eu estava emocionada demais para falar alguma coisa coerente. Ela sorriu limpando com o polegar uma lágrima solitária que correu pela minha bochecha esquerda.

— Eu te amo. Eu te amo muito.

Não aguentei... cortei a distância que havia entre nós e a beijei. Ela retribuiu na mesma intensidade que eu, deixando-me mais feliz ainda.

Abri os olhos assustada e completamente suada. Sentei na cama e olhei para os lados.

Eu estava sozinha.

Foi só um sonho.

— Merda!

Exclamei voltando a me jogar de volta na cama. Não acredito que foi só um sonho.

Eu vou enlouquecer... essa viagem vai me deixar maluca.

Bianca Andrade

Dor de cabeça... eu nunca mais deixo essas garotas me levarem para beber, pelo menos não sem a Rafa por perto, ela pelo menos sabe me controlar.

— Que dor!

Resmunguei enquanto me esforçava para me sentar na cama, massageando minhas têmporas.

— Hey...

A porta do meu quarto foi aberta e uma Manu sorridente entrou carregando consigo uma bandeja.

— E aí baixinha.

Cumprimentei-a com a voz meio grogue e ela me olhou com o olhar culpado.

— Eu não devia ter deixado elas te embebedarem ontem.

Ela se desculpou sem jeito e eu assenti dando um sorriso de lado.

— Agora já foi, mas eu vou ficar bem.

A Melhor Amiga da Noiva - Adaptação RabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora