oi
Bianca Andrade
Menos de duas semanas para o maldito casamento de Rafaella, eu com certeza estaria pirando muito mais se não fosse o apoio que Bruna tem me dado, ela está sendo uma bela amiga.
E adivinhem só uma coisa... Essa palhaçada vai ser no Canadá, eu amaria ir para o Canadá, de verdade, mas por outros motivos. Eu amo aquele país, apesar de que tem bastante tempo que eu não o visito. Iríamos hoje a noite mesmo.
No momento eu estava acompanhando Rafaella para avisar seus pais sobre o casamento da filha deles. Vocês devem estar se pergunta o porquê de eu estar indo e não o engomadinho, certo? Simples, eu sou a única pessoa que consegue manter Rafaella calma, além do mais o garotão lá está no país de origem dele.
E bem, nesse tempo que passou Rafaella e eu temos nos aproximado bastante, ela ainda vive me mandando indiretas sobre o fato de eu dormir com um monte de garotas, isso as vezes me incomoda. Qual é, ela não vê que eu nem tenho saído com mais ninguém? Eu só fico com ela o dia todo praticamente, nunca mais sai para festa alguma.
Mas bem que a Brun me avisou que seria assim. Rafaella vai demorar a confiar em mim.
— Rafa, relaxa, é só uma conversa.
Estacionei em frente a casa dos pais dela. Rafaella suspirou e mordeu seu lábio inferior, até parece que os pais dela são monstros, muito pelo contrário, eles são ótimas pessoas, o problema é que nunca acreditaram que Rafaella conseguiria se virar sozinha e ser independente. Para Sebastião e Genilda, Rafaella sempre seria a Rafinha deles.
— Eles vão pirar, Bi...
Ela falou derrotada fazendo um beicinho fofo. Soltei meu cinto de segurança, me inclinei para o lado dela e a fiz olhar em meus olhos. É certo, ela sempre se acalma quando eu faço isso.
— Eles vão ficar surpresos, mas não vão pirar.
Tentei acalma-la para que ela pudesse parar de criar hipóteses de possíveis surtos dos seus pais, Rafaella deu um sorriso de lado e assentiu. Lhe dei um abraço rápido antes de descer do carro junto com ela. Entrelacei nossas mãos e fomos em direção a porta da casa dos pais dela. Ela apertava forte minha mão esquerda a cada passo mais perto da porta de entrada da casa de seus pais, eu sentia o quanto ela estava nervosa já que sua mão estava suada.
— Eu estou aqui, viu?
Falei com ela antes de tocar a campainha e ela assentiu. Toquei a campainha umas duas vezes e me afastei para esperar, algum tempo depois, Marta a empregada deles, nos atendeu.
— Meninas, quanto tempo!
Ela exclamou surpresa ao nos ver ali, logo nos puxando para um abraço apertado.
Rafaella ficou um pouco mais calma, porém logo voltou a ficar nervosa quando seu pai apareceu.
— Rafinha?
Ele perguntou surpreso ao vê-la ali, devia fazer tempo que Rafaella não visitava seus pais. Olhei para minha melhor amiga e pude vê-la engolir a saliva que se formou em sua boca, ela buscou meus olhos onde eu rapidamente sorri para ela, a tranquilizando.
— Pai.
Ela falou um pouco sem jeito antes de ir em sua direção abraça-lo.
— Meu amor, que saudade.
Ele falou emocionado, pude notar que ela também estava emocionada.
— Bianca?
Ouvi a voz de Genilde e olhei para a ponta da escada, vendo a mãe de Rafaella me olhar com um sorriso no rosto, sempre nos demos muito bem, ela era praticamente minha segunda mãe.
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A Melhor Amiga da Noiva - Adaptação Rabia
RomancePara Bianca Andrade, a vida é boa: ela é sexy, bem sucedida, tem muita sorte com as mulheres e sabe que sempre pode contar com Rafaella, sua encantadora melhor amiga, e única presença constante em sua vida. É a combinação perfeita, até que Rafaella...