Capitulo 11

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Bianca Andrade

Água... espera, água? Mas que merda é essa? Por que tem água no meu rosto?

Abri os olhos assustada e dei de cara com Rafa, Thelma, Manu, Gizelly e Marcela me olhando e rindo da minha possível cara de espanto. Passei as mãos no rosto para secar a água que estava ali e me sentei no sofá, só então me dei conta de que tinha dormido no sofá da casa da Thelma.

— Até que enfim, Margarida.

Manu falou rindo e as meninas também estava rindo.

— Desculpa, Bi... mas você não acordava, então eu tive que achar uma outra forma de te acordar.

Só então percebi o que realmente tinha acontecido. Rafaella havia tacado água em meu rosto para poder me acordar.

— Não. Bianca! Para! Eu conheço esse olhar, eu não tive culpa, você não me deu opções.

Assim que percebeu meu olhar sério, ela começou a se afastar sob os olhares atentos das meninas. A cada novo passo que eu dava para frente, Rafaella dava dois para trás.

— Corre!

Vociferei e ela arregalou os olhos antes de correr pelo corredor. Corri atrás dela enquanto ela me implorava para eu não fazer nada com ela.

— Bi, não! Por favor, por favor.

Encurralei ela perto do canto da parede e ela me olhava assustada enquanto eu mantinha o olhar completamente sério.

— Achou legal me molhar?

Murmurei séria e ela engoliu em seco.

— Como eu te molhei se eu nem te encostei?

Ela rebateu maliciosa e... ponto para ela, que virada de jogo. Não tem como eu me estressar de verdade com ela, ela é tão Rafaella que é impossível não rir das coisas que ela fala.

— Você entendeu, idiota.

— Entendi sim, mas precisava te fazer rir antes que você me matasse.

Justificou-se com ar de riso e eu assenti. Aproveitei sua distração e corri até ela, pegando-a pelas pernas e a jogando sobre meu ombro.

— Biaaaaaaaaanca.

Ela gritou em desespero enquanto eu corria com ela de volta para sala. Assim que nos viram as, meninas começaram a rir dos gritinhos histéricos de Rafaella.

Fui com ela até a varanda que tem na sala da casa da Thelminha, assim que ela percebeu onde eu estava começou a se desesperar mais ainda.

— Bianca, meu amorzinho. Eu sei que eu fiz errado em te molhar, mas por favor, não é me matando que você vai se vingar.

Ela riu nervosamente tentando parecer tranquila, mas dava para perceber seu nervosismo.

— Não vou te matar, eu estaria me matando junto com você.

As palavras saíram sem que eu percebesse e ela ficou em silêncio na hora.

Coloquei-a no chão de frente para mim, notei que ela me olhava inexpressiva.

— Rafa...

Estalei os dedos em frente ao seu rosto e ela piscou diversas vezes como se tivesse acordado de um transe.

— Essa foi a coisa mais linda que você já me disse.

Falou emocionada e veio me abraçar. Sorri com isso e apertei-a contra meu corpo.

A Melhor Amiga da Noiva - Adaptação RabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora