★-Aí, viadinho, vai pra onde?
-Vou pra casa.
-Aé, vai pro puteiro?
-Parem de me seguir.
-Você acha mesmo que nós vamos parar algum dia?
-Eu faço oração todos os dias para que isso pare. -Agarrou o seu crucifixo e andou mais rápido. Queria chegar em casa o quanto antes, mesmo que sua casa não fosse um dos lugares mais acolhedores para essas ocasiões.
-Deus não perde tempo com gayzinhos.
"Ignora Yoon-oh, Ignora que eles vão embora"
Mas infelizmente, não foi isso que aconteceu. Era todo o dia assim. Todo o dia. Yoon-oh era espancado pelo grupo de amigos por gostar de garotos. Vivia com hematomas que não eram notados por conta da maquiagem que a sua irmã passava em si, e só ela poderia saber das marcas.
quando o último chute foi deferido no seu rosto, Jung conseguiu ver um menino mais baixo que ele se aproximar do seu corpo e o balançar de um lado para o outro com uma feição assustada. O garoto falava, mas Yoon-oh estava muito fraco para ouvir o que era dito.
--𝔞𝔩𝔤𝔲𝔪𝔞𝔰 𝔥𝔬𝔯𝔞𝔰 𝔡𝔢𝔭𝔬𝔦𝔰--
-Você 'tá bem mesmo? Não falou nada até agora. Qual é o seu nome?
-Eu 'tô bem! Não precisa se preocupar. Meu nome é Yoon-oh.
-É um nome bonito.
-Qual é o seu nome?
-Donghyuck. Por que aqueles garotos te bateram?
-Promete que não vai contar pra ninguém?
o mais baixo concordou com a cabeça.
-Eu sou gay.
-Você sofre bullying por isso?
-Sim.
Lee olhou bem para o mais velho que estava tomando sua água de cabeça baixa.
-Eu acho que tenho uma solução pra isso. Mas só se você estiver de acordo.
a teoria já vem pronta, se você não sacou é porque não leu direito.