A descoberta

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Dereck.On.

Eu contei ao meu pai que tive a primeira vez com Rubi, ele perguntou se eu me cuidei e claro que não falei do pequeno detalhe com ele sobre o descuido. Falei que Rubi ainda não está pronta para conhecer eles, meu pai aceitou de boas, já minha minha estava desconfiada de algo, ela não falou nenhuma palavra se quer.

Se passou uma semana. Eu estava com Rubi no melhor café do México.

- Eu queria te pedir algo, mais ao mesmo tempo não quero. - Ela me disse com lágrimas nos olhos.

- Meu amor o que for, você pode pedir. - Disse levantando seu rosto pálido.

- Eu preciso de dinheiro, não é pra mim é para minha mãe, ela precisa desse dinheiro, ela está muito doente, ela pode morrer se não fizer a cirurgia na coluna. - Disse tentando enxugar as lágrimas que eram insistentes.

Peguei a mão de Rubi e a beijei.

- O quanto você precisa? - Perguntei sorrindo para ela, que me olhou com os olhos arregalados.

- R$ 100 dólares reais. - Disse ainda chorando. - É muito dinheiro, acho que não posso pedir isso tudo a você, eu vou dá o meu jeito. -  Ela se levantou para ir embora.

A puxei de volta colocando seu corpo no meu peito, abraçei e beijei seu colo.

- Dinheiro não importa pra mim, apenas te fazer feliz, eu sou filho de duas pessoas ricas, então dinheiro é besteira pra mim. - Sorrir para ela que virou o rosto todo molhado de lágrimas. - Vamos ao banco, pegar o dinheiro.

Dereck.Off.

Fernanda.on.

Eu já ouvir que homens são burros mais esse deve ganhar o prêmio, quando o dinheiro foi sacado, ele me deu em uma maleta, ele me deixou quase na esquina da minha casa, ele teve que ir embora pois Alessandro ligou para ele para resolver alguma coisa importante.

Fui em casa rápido, tive uma pequena discussão com minha mãe, ela disse que eu estava escondendo algo dela e que logo saberia, dei o dedo do meio para ela e sair de casa, com as duas maletas com 200 mil dólares no total.

Cheguei a casa de Toledo sendo atendida pela empregada, Toledo me recebeu com um beijo na bochecha. Ele me levou ao porão que estava a minha tia, comendo uma salada de alface.

- Novidades Fernanda. - Disse virando seu rosto horrível para mim.

- 200 mil em dólares. - Entreguei as duas maletas cheias de dinheiro para ela que sorriu largo.

- Você conseguiu Barbie. - Sorriu Toledo para mim.

- Eu sou a sobrinha de Rubi, claro que iria conseguir. - Falei sorrindo de lado.

- O que você vai fazer com esse dinheiro todo? - Perguntou Toledo para minha tia.

- O que você achar? - Perguntou. Deboche apontando para seu rosto e a perna. - Agora rumo ao Estados Unidos, lá tem os melhores cirurgiões plásticos do mundo e fisioterapeutas.

- Sabe quando vai volta? - Perguntei.

- Até eu voltar ser como era antes, segure as pontas por aqui. - Disse ela se levantando com a moleta.

- Tia as coisas estão complicadas, Maribel anda desconfiada que algo não está certo, Alessandro também e Dereck é o único idiota  que não suspeita de nada. - Falei desesperada.

- Querida quando eu volta, não se preocupe, eu cuidarei de Alessandro e você de Dereck, não me decepcione. - Disse se virando de costas levantando as maletas de dinheiro.

Fernanda.off.

Alessandro.On.

Eu estava discutindo com Dereck e Maribel no carro, tudo por culpa de uma pessoa, chamada Rubi e Fernanda, que achávamos ser a mesma pessoa, depois de meses, tudo por uma coisa, primeiro nunca virmos essa Rubi, Dereck nunca conheceu Fernanda, Fernanda uma vez me enganou se passando por Rubi. Maribel anda desconfiada de Fernanda. Fernanda me pediu dinheiro afirmando que era para sua mãe que estava com problema no coração e Dereck me falou que Rubi o pediu dinheiro emprestado para sua mãe. Talvez seja coincidência, mais também pode ser a mesma pessoa. Se tratando da sobrinha da Rubi não espero mais nada, não estou julgando a família, mais essa garota me enganou uma vez, eu só quero saber a custo de quer?

Chegamos na casa de Fernanda, ainda é no mesmo local ainda bem. Bati na porta e fui recebido por sua mãe Christina.

- Olá Christina! - Falei para ela que arregalou os olhos como se tivesse visto um fantasma.

- Alessandro Cárdenas? - Ela olhou atrás de mim Maribel e Dereck. - Alguma coisa de errado.

- Na verdade sim, Podemos entrar? - Perguntei, ela de passagem para entrarmos.

- Nossa visita, não é para tomar chá ou outra coisa mesmo que fosse bom. - Disse Maribel sorrindo meiga para ela. - O problema é Fernanda.

- Fernanda? Vocês a conhecem, tipo eu sei que já viram ela criança mais adulta acho que não. - Falou sem entender.

- Na verdade conhecemos ela constantemente vem a nossa casa . - Falei para ela que arregalou mais os olho se isso fosse possível.

- Me expliquem essa história.

Contamos tudo desde o começo e Dereck contou dessa tal de Rubi para ela também.

- Fernanda não pode ter feito isso.- Falou com lágrimas nos olhos.

Foi quando a porta da casa foi aberta e Fernanda entrou sorridente e depois seu sorriso morreu quando nos viu.

- Rubi. - Dereck Disse.

- Fernanda. - Falei junto a Maribel e Christina.

Rubi 2Onde histórias criam vida. Descubra agora