Capítulo 5: A chamada

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Minutos depois, ela já estava em casa. Fernanda chegou em casa furiosa com o comportamento da tia e de Toledo. Agradeceu a mãe não estar em casa, pois podia descansar tranquila. Despiu-se e tomou um banho demorado. Depois do banho, ela vestiu uma camisola muito sexy e deitou-se.

"Por que eu penso nele? Não posso, é por causa da família dele que minha tia está assim!" ela disse mentalmente, colocando a mão na cabeça.

Ela fechou os olhos e, naquele momento, seu telefone começou a tocar.

"Droga, quem poderia ser?"

Ela pegou o telefone e atendeu com raiva.

- "Olá" ela disse amargamente.

- "Oi... Rubi..." - veio a voz rouca do outro lado da linha.

- "Derick, oh, é você, desculpe, só estou muito nervosa."

- "Oh, devo desligar então?" - Perguntou entristecido pelo incômodo de estar atrapalhando os cachinhos dourados.

- "Não... quer dizer, se você quiser desligar" - Respondeu ela, desesperada.

- "Tudo bem" - ele sorriu do outro lado da linha.

- "Como vai você?"

- "Tudo bem, mas por que você está tão nervosa?"

- "Eu briguei com minha mãe e não gosto de brigar com ela." - Mentiu.

- "Eu sei como é isso." - Ele falou sinceramente.

- "Você faz?" - Ela perguntou curiosamente.

- "Sim. Olha, nossas mães podem ser superprotetoras, e eu não gosto disso porque sou independente. Mas temos que entender que elas querem o melhor para nós, e eu tento agradá-las."

- "Tudo bem, agora eu entendo." - Ela respondeu honestamente, refletindo sobre o que sua tia quer dela.

- "Então, Rubi, eu te liguei para convidá-la para um encontro duplo. Você gostaria de se juntar a mim?" - Ele perguntou esperançoso.

- "Hmm... eu não sei." - Ela brincou.

"Vamos, por favor, prometo que vai ser divertido." - Disse ele, com voz de bebê.

"Eu aceito, eu vou com você!" - Ela disse, sorrindo alegremente.

"Ótimo!" - Excitação transparecia em sua voz.

"Quem mais está indo?" - Ela perguntou curiosamente.

"Meu amigo Daniel Valência, Lucia, minha amiga, você e eu."

"Ah, tudo bem então. Vamos conversar amanhã; estou com um pouco de sono agora." - Ela disse sinceramente.

"Claro, boa noite, cachinhos dourados!" - Ele encerrou a ligação.

Fernanda continuou segurando o telefone com força. Ela estava ansiosa com o encontro, mas algo lhe dizia que seria perfeito. E ela a chamou de cachinhos dourados ou foi impressão dela? Ela dormiu com aquela dúvida aquela noite.

Rubi 2Onde histórias criam vida. Descubra agora