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...
Alissa

Mas que merda! — Falo irritada. — Não acredito nisso! — Falo jogando tudo o que tinha na minha mochila em cima da cama. — É sério? Eu realmente deixei meu celular no carro dele?
–Bato na minha testa e sento na cama, praguejando a minha burrice.–
Penso um pouco e vou até o quarto da aminha irmã, ela era a única que estava em casa, nossos pais tinham ido em um encontro do projeto deles.

Irmãzinha! — Falo batendo na porta e entrando. —

Oi, o que você quer? — Ela pergunta girando na cadeira dela. —

Como assim? — Sorrio. — Eu querendo algo?

Fala logo Ali, eu te conheço!

Bom, já que insiste! Preciso que você vá na casa dos Moormeier's pedir o meu celular!

- Ela me olha confusa. - E porque seu telefone está lá!?

Que saco! — Murmuro revirando os olhos. — Eu peguei uma carona com o Payton. — Ela me olha sugestiva. —

Não somos amigos, caralho! Eu só não gosto de andar a pé.

Aham, sei!

Você vai!?

Não.

O que? — Pergunto frustrada. —

Você que tem que ir. Além do mais você ficou no mesmo carro que ele, agora só vai "toc toc" –Ela imita o som das batidas.– na porta deles e pedir o celular.

Por favor! — imploro chateada com a resposta dela.—

Tá perdendo tempo! –Ela fala voltando a ficar de frente para os seus cadernos.-

Te odeio! – Falo saindo do quarto. –
Eu sei que é mentira! – Ela fala e eu rio.–

Coloco uma calça, um moletom qualquer e calço meu tênis.
- Puta merda, viu! - Espero um pouco e penso se eu precisava mesmo do meu celular ou se meu pai compraria outro para mim - Com certeza ele não vai me dar outro. — concluo e abro a porta de casa saindo. — Ando até a casa dele ainda reclamando nos meus pensamentos. —

- Chego lá e encaro a campainha. Relutante aperto e minutos depois um Payton sem camisa abre a porta. -

Oi, você tá com o meu celular? — Pergunto sendo direta, eu só queria ir embora. —

Boa noite pra você também.— Ele fala cínico. —
Igualmente, você tá com o meu celular? -  O garoto revira os olhos. -

Tô sim, ele entra na casa e pega meu aparelho em cima da estante e me entrega. — Quando me dei conta eu estava olhando o corpo dele.- Me repreendo mentalmente e paro de encarar. —

Obrigada! — Digo com ele em mãos.—

Uau, ela sabe ser educada! – Ele finge surpresa. —
Olho ele debochada. — Passar bem Payton, passar bem! — Digo e saio andando e escuto a risada dele. — Até amanhã.— Ele grita quando eu estou um pouco longe. — Até, monho.
— É o modo que eu chamo ele agora.—

(...)

Morreu? — Mel pergunta quando eu chego em casa. —

Se eu tô aqui...— Falo debochada.—

Grossa! ‐ Ela revira os olhos. - Bom a mãe ligou e disse que vai trazer comida pra gente. —

Tudo bem! — Respondo. —
Como foi?

Foi bem rápido. Peguei o negócio e sai.

Tá, mas falou com quem?

Com o monho.

Interessante. — Ela fala se levantando do sofá.—

E como foi a detenção?

Fizemos um trabalho. E porque tanta pergunta?

Sou sua irmã, quero saber da sua relação com seu ex amigo.

Que relação Melissa, que relação!?

A do "ódio" ‐ela faz aspas com os dedos.-

Você é insuportável as vezes!

Eu sou sua irmã né...

Tá, Basicamente eu cheguei lá toquei a campainha o monho atendeu, só com uma calça de moletom, me devolveu o negócio. Me encheu o saco dizendo que eu sei ser educada, como se eu nunca fosse e aí eu fui embora.  Satisfeita!?

Um pouco. Então ele não estava com uma camiseta? Conte me mais da sua reação, sobre isso.

Vai a merda Mel! — Falo dando um tapa nela. —

Bom, já entendi. Mas vocês precisam conversar.

Toda vez isso? — Pergunto cansada dessa frase que minha irmã falava.—

Mas é verdade!

Nós já conversamos, não tem mais o que falar.

No mesmo dia. Tinha que conversar e rever isso agora!  — Reviro os olhos com a fala dela. —

Você sabe que eu não vou fazer isso.

Tudo bem. — Ela diz e muda de assunto. —

Vamos ver um filme!

Pode escolher. — Falo me deitando no outro sofá. —





Anlds_
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{ Saturn } - Payton Moormeier-Onde histórias criam vida. Descubra agora