Alissa
Assim que eu desci do carro eu tive vontade de voltar para dentro dele; o som estava tão alto que eu pude ouvir quarteirões antes da casa da Emma.
Minhas amigas seguraram cada uma de um lado do meu braço e me puxaram para dentro da residência.
Ao entrar me deparei com o típico cenário daquelas festas que vemos em filmes, não que eu nunca tenha visto isso pessoalmente. Mas como sempre já tinham jovens bêbados e se pegando pelos cantos e eu nem quero imaginar como os quartos estavam.
Estávamos andando para o meio da casa na intenção de chegar na cozinha mas estava complicado tinham muitas pessoas pulando loucamente ao som de uma música qualquer. Até que um menino bêbado esbarrou em mim e eu só pude ver a cerveja escorrendo pela minha blusa.Puta que pariu menino! Se fuder.
Foi mal — Ele fala e eu ignoro indo procurar um banheiro para me limpar.– E é por isso que eu odeio festas. – Que ódio!
Subo a escada e procuro pelo banheiro mas a maioria das portas estavam trancadas, só alguns quartos estavam abertos e eu não tinha encontrado o banheiro. Decido entrar em um dos quartos e procurar um banheiro.
Entro e começo a pegar alguns papéis para limpar aquilo...
Quando dei uma melhorada na minha blusa que ainda estava com um cheiro forte de cerveja eu saio do banheiro voltando para o quarto, ainda olhava para baixo para arrumar minha roupa no corpo. — Escuto a porta bater.—Ai caralho!— Eu não acredito, tanta gente nessa merda de festa e eu tinha que ter a infelicidade de ver a sua cara!
Digo o mesmo Alissa— O menino a minha frente fala. —
Vai se fuder! — Falo irritada com o cinismo que ele usou ao pronunciar meu nome.— Ando em direção a porta e tento abrir a mesma mas não obtenho sucesso.— Abre essa porta filhote de demônio!— Falo ao perceber que a porta estava trancada.—
Abrir o que retardada?— Payton pergunta me irritando mais ainda.—
Retardado é você que se faz de burro sonso!
Você me elogia tanto, estou começando a achar que você me ama!
Payton abre a porta, eu quero sair desse ambiente que você está.
Será que você não consegue abrir uma porta?! — Ele fala vindo até a porta e girando a maçaneta. A porta não abre e ele tenta denovo.—
Parece que você também não consegue né, fodão! Não acredito que eu vou ter que ficar no mesmo ambiente que você até alguém vir aqui abrir essa merda. — Falo abrindo minha bolsa, procurando meu celular.—
Vai por mim eu não quero ficar perto de você também.
— Reviro os olhos e busco o contato da minha amiga.— ligo duas vezes e ela não atende. *Porra* ligo para meus outros amigos mas nenhum deles atende. Bando de surdos!Parece que seus amigos não te ajudam quando você precisa.— Ele fala cínico e eu mostro o dedo do meio.—
Estou acostumada com isso. Mas porque você não liga para os seus?!
E la foi o Moormeier ligar para os amigos dele, ele tentou várias vezes.
É... seus amigos também não te ajudam.— Falo debochada.—
Ele revira os olhos e vai até a porta e começa a bater nela.Você é burro por acaso?! Ninguém vai ouvir.
Cuida da sua vida!— Ele fala irritado.—
Começo a olhar em volta procurando uma saída. Avisto a sacada e vou até lá abrindo a porta de vidro. Acabei de ter uma idéia bem perigosa mas é melhor tentar sair daqui por essa árvore do que aturar a presença desse menino!
Olho para ver a distância da árvore até a sacada e vejo se dava para descer por ali. — Espero que não chame atenção.–O que é que você está fazendo?
Subindo em uma árvore?— Dou de ombros.—
Não acha perigoso?
Perigoso é eu ficar no mesmo ambiente que você Moormeier!
–Tento andar até o galho com cuidado.–Concordo! Mas eu sou mais agradável que você.— Paro de tentar chegar até o meio da árvore.—
Você é mimado e ridículo! Mas para o seu grupinho fútil você deve ser legal.
Pelo menos eu tenho um "grupinho"– Ele faz aspas com os dedos. —
Sabia que calado você é um anjo?!
— Falo cínica me ajeitando no tronco da árvore. Provavelmente iríamos começar mais uma discussão com vários insultos.—Poderia dizer o mesmo mas você é patética! Olha só essas roupas, vai em um enterro?!
Vou sim. E vai ser no seu, filha da puta!
Tá vendo, com certeza não é um anjo! Mas não se preocupe. Com o que você está fazendo com certeza será eu que vou no seu enterro.
Quem disse que eu quero você no meu enterro?! Pra mim você não acrescenta mais em nada. — Desisto daquela 'discussão' e continuo descendo a árvore agora de costas para ele.—
Eu te odeio, e para de olhar a minha bunda! –Grito antes de chegar ao solo.–
Eu não tava olhando!
Eu não te conheçi ontem Payton! — Falo me afastando da árvore e noto que ele estava descendo.— Volto para dentro da festa.—
Onde você estava?— Sienna pergunta assim que ela me avista.—
Eu estava no banheiro de um quarto e depois eu estava trancada lá ligando para os meus amigos que não me atenderam! Sai de lá descendo pela árvore.
Foi mal, eu não ouvi meu celular.
Não tem problema; tô indo pra casa.
Tá tudo bem?– Ela pergunta um pouco preocupada.—
Está sim. – Vou chamar um uber.—
Tem certeza?
Tenho sim! — Me despeço dela e vou o mais rápido que posso para fora daquela casa.—Em quanto o uber não chegava eu estava lembrando dos velhos tempos mas trato de afastar aquelas memórias. Eu estava cansada daquilo, cansada de agir daquela forma mas parar com aquilo não dependia só de mim; dependia dele também.
Logo o uber chega e eu entro indo para minha amada casa. Quando finalmente entro no meu quarto eu tiro aquela roupa cheirando cerveja e tomo um banho rápido indo dormir.
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Anlds_
Votem!!!
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{ Saturn } - Payton Moormeier-
Fanfiction"Você é patética! Olha, só essas roupas, vai em um enterro?!" "Vou sim e vai ser no seu! Filha da puta." • [ Onde Alissa está cansada de Payton falar mal do estilo dela. ] "Já fomos amigos esqueceu?!" • {05/04/20} ini • {15/02/21} fim # 1 - egirl ...