Grego

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2.9

A Eduarda saiu com a Tina e eu não conseguia parar de olha pra essa mulher, papo è reto. Já aceitei que eu sou totalmente rendido por ela e que eu me fodi nesse jogo.

Chefe: Ô, limpa a baba aí

Grego: Vai se foder, porra

Lari: Ele ficou bravinho ele

Grego: Vou nem perder meu tempo contigo, larissa

Subi. Tomei um banho, botei uma cueca box e daí na cama, eu tava mortao, visão mrm.

[...]

Acordei com alguém batendo na porta, olhei no telefone, 02:00 da madrugada.
Levantei, abrir a porta e de dei cara com a Eduarda.

Duda: Foi mal vir essa hora

Grego: Tá mec po, entra aí

Ela entrou e eu fechei a porta.

Grego: Fala, o que tu quer?- me joguei na cama

Duda: Eu não sei bem por onde começar- ela se encostou na mesa e cruzou os braços

Grego: Pelo começo- falei óbvio

Duda: Entao ta- ela suspirou- a Tina... ela... ela me perguntou hoje..

Grego: Perguntou o que, Eduarda?

Duda: Perguntou se podia te chamar de pai, Rafael, foi isso- ela falou de uma vez

Me deu uma sensação que eu nunca tive na vida, maior bagulho sinistro.
Foi uma mistura de felicidade com calafrio, sei lá mano.
A Tina sempre me causou ser um bagulho bom, e ser pai dela, eu só no tava ligado nisso, saca?!

Duda: Vai Grego, fala alguma coisa

Grego: Po cara, eu to desacreditado

Duda: Não foi eu quem mandou ok? Ela falou por ela merma e se não puder, eu explico pra ela. Até porque você não...- cortei ela

Grego: Ela pode Duda. Ser pai da piveta lá sempre foi o que eu quis

Duda: Obrigada- sorrir- foi um alívio, eu não saberia como explica pra ela

Grego: Tem que agradecer não, pô

Duda: Boa noite- ela desencostou e virou pra sair

Grego: Dorme aqui

Falei e ela parou na porta. Me olhou e seria.

Duda: Você estragou meu encontro hoje

Grego: Porque po?

Duda: Porque ela pra eu estar transando horrores num motel, mas o pensamento em você foi mais alto

Grego: Isso é bom pô, significa que é recíproco o bagulho que eu sinto

Duda: A gente sentir algo, não significa que seja bom

Grego: É bom e se não for, eu faço ficar

Ela respirou fundo. Veio até mim, me deu um beijo e saiu.

Grego grego, essa mulher é confusão cara, sai dali, eu vou me foder mais ainda.
Mas é um bagulho surreal, A Duarda me transmite uma coisa que eu nunca pensei em sentir, cê ligou? É a maior doideira, todo dia que eu só quero tá com ela e com a Tina.

Deitei e na hora que eu me virei pra dormir, ouvir porta abrir.

Duda: Eu vim atrás do meu dengo-

Olhei pra ela que tava com a maior cara de cachorro abandonado e enrolada numa manta rosa de um bichinha lá.

Grego: Vem cá, minha branca

Ela deitou do meu lado e me abraçou.

Duda: Rafael, e se não der certo?

Grego: Vai dar- falei enquanto ela fazia carinho no meu rosto

Duda: Você não tem certeza disso

Grego: Tenho pô. Eu vou fazer de tudo por nós 4

Duda: Que quatro bobo é esse, Rafael?

Grego: Eu, tu, a 30 centímetros e mais um pivete que tu vai me dar

Duda: Não começa de maluquice não

Grego: Mandando a real pô

Ela afundou o rosto no meu pescoço e eu abracei ela.

Duda: E como vai ser agora, hein?- ela falou baixo

Grego: A gente vai pensar no aqui e no agora- beijei a cabeça dela- sobre lá fora, a gente resolve amanhã de manhã

Duda: Então a gente combina assim, sempre, dentro do quarto só vai bastar nos dois

Grego: Jae branca, agora dorme- abracei um pouco mais forte ao ver ela quase caindo de sono

Duda: Boa noite

Não respondi e lancei um sorriso. É sobre isso mano, a Duarda faz os bagulho acontecer de uma hora pra outra, só chega e parece que acontece naturalmente. Surreal.

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Eu era cachorrão, hoje tem uma manta rosa na minha cama pô, ela me quebra fácil 🤯👫🏻

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