III

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Oi, gente.

Vim aqui agradecer por todos os comentários e visualizações.

Estou muito feliz por vocês estarem gostando da história e interagindo comigo.

Bom, o capítulo de hoje é muito pesado e forte, contendo relatos de assédio e tentativas de abuso.

Esse capítulo é necessário para trazer a tona a dor que o machismo causa.

Bom, espero que entendam a necessidade dessa narrativa escolhida por mim.

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POV CAMILA

Estava tudo escuro.

Eu não conseguia enxergar absolutamente nada naquela escuridão.

Até que eu senti algo tocar meu ombro e virei-me.

Era ela. Ela sorria e seu rosto estava cada vez mais perto do meu.

Pude sentir suas mãos em minha nuca.

– Karla?

Suas mãos infiltraram-se em meus cabelos

– Karla, acorda!

O cheiro dela estava inebriando-me.

– KARLA!!

Acordei num pulo e pude ver uma mulher em minha frente.

– Até que enfim! Estava começando a achar que você tinha entrado em coma! – ela diz rindo e eu rapidamente me recordo quem era ela e onde eu estava – Separei alguns materiais pra você tomar banho e estou preparando café, tudo bem?

– Tudo bem, Hayley. Obrigada.

Procuro meu celular e já eram 11 h, eu deveria me apressar.

Segui para o banheiro e tomei um banho rápido, estava louca para ir pra casa e descansar um pouco. Depois de quinze minutos, me encaminhei para a cozinha e encontrei a Hayley vestida confortavelmente e tomando seu café.

– Bom dia, você tá bem? – ela diz enquanto passa geleia na torrada.

– Ah, bom dia. Só estou cansada, e você?

– Idem. Você acabou comigo. – me dá um sorriso e eu retribuo.

– Olha só quem tá falando... – digo arqueando a sobrancelha.

– Bom, espero que possamos repetir a dose qualquer dia... – ela comenta após terminarmos de comer.

– Quem sabe?! – digo enquanto me levanto e sigo para a sala, a fim de procurar meus coturnos e calçá-los.

– Vem, K. Vou te deixar em casa. – a segui para fora e entrei em seu carro.

Após alguns minutos estávamos na frente do edifício que eu dividia com as meninas.

– Está entregue, K. Aqui tem meu número, Ok? – ela disse e eu suspirei, mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ela completou – Sempre que quiser conversar, sair pra algum lugar ou só espairecer, me ligue.

– Então você está tentando ser minha amiga, hum?

– Acredite, eu sou uma ótima amiga e você teve a sorte de eu ter simpatizado com você. – nós rimos e ela me dá um abraço. – eu falei sério, K. Conte comigo, sim?

– Tudo bem, Hay. A gente se vê – digo e saio do carro.

Chamo o elevador e, em poucos minutos, me encontro na porta do apartamento.

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