Oi, gente.
Vim aqui agradecer por todos os comentários e visualizações.
Estou muito feliz por vocês estarem gostando da história e interagindo comigo.
Bom, o capítulo de hoje é muito pesado e forte, contendo relatos de assédio e tentativas de abuso.
Esse capítulo é necessário para trazer a tona a dor que o machismo causa.
Bom, espero que entendam a necessidade dessa narrativa escolhida por mim.
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POV CAMILA
Estava tudo escuro.
Eu não conseguia enxergar absolutamente nada naquela escuridão.
Até que eu senti algo tocar meu ombro e virei-me.
Era ela. Ela sorria e seu rosto estava cada vez mais perto do meu.
Pude sentir suas mãos em minha nuca.
– Karla?
Suas mãos infiltraram-se em meus cabelos
– Karla, acorda!
O cheiro dela estava inebriando-me.
– KARLA!!
Acordei num pulo e pude ver uma mulher em minha frente.
– Até que enfim! Estava começando a achar que você tinha entrado em coma! – ela diz rindo e eu rapidamente me recordo quem era ela e onde eu estava – Separei alguns materiais pra você tomar banho e estou preparando café, tudo bem?
– Tudo bem, Hayley. Obrigada.
Procuro meu celular e já eram 11 h, eu deveria me apressar.
Segui para o banheiro e tomei um banho rápido, estava louca para ir pra casa e descansar um pouco. Depois de quinze minutos, me encaminhei para a cozinha e encontrei a Hayley vestida confortavelmente e tomando seu café.
– Bom dia, você tá bem? – ela diz enquanto passa geleia na torrada.
– Ah, bom dia. Só estou cansada, e você?
– Idem. Você acabou comigo. – me dá um sorriso e eu retribuo.
– Olha só quem tá falando... – digo arqueando a sobrancelha.
– Bom, espero que possamos repetir a dose qualquer dia... – ela comenta após terminarmos de comer.
– Quem sabe?! – digo enquanto me levanto e sigo para a sala, a fim de procurar meus coturnos e calçá-los.
– Vem, K. Vou te deixar em casa. – a segui para fora e entrei em seu carro.
Após alguns minutos estávamos na frente do edifício que eu dividia com as meninas.
– Está entregue, K. Aqui tem meu número, Ok? – ela disse e eu suspirei, mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ela completou – Sempre que quiser conversar, sair pra algum lugar ou só espairecer, me ligue.
– Então você está tentando ser minha amiga, hum?
– Acredite, eu sou uma ótima amiga e você teve a sorte de eu ter simpatizado com você. – nós rimos e ela me dá um abraço. – eu falei sério, K. Conte comigo, sim?
– Tudo bem, Hay. A gente se vê – digo e saio do carro.
Chamo o elevador e, em poucos minutos, me encontro na porta do apartamento.

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Tattoo
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