Aquele com a descoberta estranha

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Levem na brincadeira, foi apenas uma piada.

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Sara e Laurel entraram no apartamento do pai usando a chave reserva que deveria ser usada em casos de emergência. Era um caso de emergência, salientou Sara para convencer a irmã a ajudar, porque ela precisava urgentemente pegar algumas caixas com coisas antigas e levar para sua nova casa.

Aquelas eram suas coisas de antes do Gambit, antes de todo o tormento começar, e que foram encaixotadas quando sua morte foi presumida, depois foi a vez das coisas de Laurel passarem pelo mesmo processo. Não aquela Laurel que a ajudava a selecionar o que queria, a sua Laurel de antes. Embora essa Laurel, a antiga Sereia Negra, tivesse se tornado a sua Laurel, como a irmã, não substituindo apenas tomando um lugar de direito.

Sara tinha consciência que aquela Laurel estava se esforçando para agradar e ser notada como sua própria pessoa, por isso, e pensando na relação familiar, Ava e ela decidiram se mudar para Star City e começar a vida juntas. Portanto, ali estavam elas revirando as coisas de Sara.

- Por que estamos carregando todos esses bichos de pelúcia empoeirados? Eu te compro um novo no Build-a-bear e podemos beber como adultos normais.

- Não – Sara prendeu seu tubarão de pelúcia firmemente embaixo do braço – Tem um significado importante.

Laurel pegou os dois últimos animais de pelúcia, um pinguim e um pato, e os mostrou para Sara.

- Tem um significado?

- Claro que tem! - Sara bufou e pegou os animais para colocá-los na caixa que levaria para casa – Você sabe, estou tentando convencer Ava a engravidar, mas ela diz que ainda não; então vou levar os bichinhos de pelúcia e apelar para o lado emocional dela, mostrando que quero repassar tudo isso ao nosso filho ou filha como uma tradição familiar.

- Essa foi sua melhor ideia? - Laurel perguntou em descrença.

- Não me olha assim. Se fosse pelo meio natural você já teria meia dúzia de sobrinhos – Sara apontou ameaçadoramente para ela com o tubarão enquanto um sorriso malicioso brincava em seus lábios – Eu capricho.

- É uma ideia idiota mas eu te entendo, Dinah também diz que não está na hora.

Sara bufou e colocou o tubarão junto aos outros animais e ergueu as caixas nos braços.

- O que há de errado com essas mulheres e bebês fofos? Uma criança parecida comigo seria adorável e Ava teria sorte de ser mãe de uma criança tão incrível.

- Eu sei! Dinah…

Laurel foi interrompida pelo som da porta sendo aberta e batida com força em seguida. As duas mulheres fizeram silêncio e trocaram um olhar culpado, como crianças que são pegas fazendo algo errado, mas aquele era Quentim Lance que aceitou a filha bissexual que voltou da morte e agora viajava no tempo, e como se não fosse pouca coisa ainda foi o primeiro a acreditar na Sereia Negra e em sua recuperação. Ele não ficaria bravo pelas filhas terem entrado em seu apartamento.

Sara estava prestes a dizer que elas simplesmente deviam ir até lá e dizer olá, quando alguns sons denunciaram que havia mais alguém na casa, passos pesados e desajeitados contra o assoalho de madeira que eram altos demais para pertencer somente a Quentin. Algo caiu no chão e se espatifou em um som agudo segundo de um “opa!”.

- Ele está bêbado? – Laurel sussurrou para Sara.

Isso explicaria os passos e todos aqueles sons mais altos, mas Sara não acreditava que o pai estava bêbado, talvez apenas cansado demais.

Fanfic - One-shots Avalance & DinahsirenOnde histórias criam vida. Descubra agora