Capítulo 13

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Bellamy acelerava o carro, mesmo acima do limite Clarke o pressionava a dirigir dirigir mais rápido. Estacionou o carro de qualquer maneira. Desceram um pouco apressado, em passos rápidos eles entram no hospital.

— Ei, Lucy. — Clarke estava de frente ao posto de informações. — Onde ele está?

— Eu posso ver que estão um pouco agitados. — A enfermeira se levantou. — Primeiro precisam se acalmar, Clarke você sabe disso. — A loira assentiu. — Vem, vou levar vocês até ele. — O casal a acompanhou de mãos dadas.

A vantagem de morar em uma cidade pequena, apenas dois hospitais e Hospital Polis era o único com suporte para acidentes, que por acaso era o que Clarke trabalhava, e onde Max e Jake foram levados.

O elevador os deixou no andar pediatra, Lucy os guiou até onde Max estava. Um quarto só seu. O menino comia gelatina junto com o Dr. Alex, o mesmo que sempre cuidou de Max. Nem mesmo com o braço engessado o garoto sossegava. 

— Oi mãe. — A loira estava na porta. O médico se levantou dos pés da cama para que os pais se aproximarem.

— Filho. — Clarke abraçou e beijou os cabelos do menor. — Você está bem? — Bellamy ocupou o lugar onde Alex estava. 

— Eu nunca estive melhor. — Apontou para o armário ao lado da cama, havia muitos doces, chocolates, e uma caixa de legos no chão. Os colegas de trabalho de Clarke sempre amaram Max, quando o viram fizeram questão de o mimar. 

— Nenhuma dor no braço? — Bellamy perguntou. 

— Um pouco só. — Mostrou com os dedos. — Só que coça bastante. — Sacudiu o braço esquerdo na tentativa de aliviar. Os adultos sorriram. 

— Eu preciso conversar com vocês. — Proferiu Alex. O casal deixou o filho acompanhando o médico até a porta. — Eu imagino o susto que devem ter tomado, mas Max está fora de qualquer perigo. — Soltaram a respiração. — Só uma pequena fratura no braço direito, três a quatro semanas e ele deve voltar ao lugar. Além dos arranhões nada mais permanente. 

— Obrigado, Doutor. — Os braços Bellamy seguravam Clarke pelos ombros. 

— O senhor teria notícias do meu pai? — Alex tinha um olhar apreensivo. 

— Clarke. — Colocou a mão nos bolsos. — Seu pai apresentou uma ruptura no baço, no momento ele está em cirurgia e não deve demorar muito.Mas, eu faço questão de vir falar com vocês assim que tiver notícias. — A loira respirou fundo. — Você sabe que ele está em ótima mãos.

— Eu sei, muito obrigada Alex. — Sorriu. — Principalmente por ficar com o Max. 

— Não perdidas agradecer, achei melhor ele ter alguém que conheça por perto. — Um interno o chamou. — Um minuto. — O casal voltou para o quarto.

Eles finalmente puseram os olhos no filho. Maxwell tinha alguns arranhões no braço direito, um pequeno corte na bochecha escondido pelo band-aid, as roupas eram o do hospital. Clarke segurou o choro, o pior já havia passado. 

Bellamy entregou o celular ao filho para que ele pudesse ver desenhos. Já a mãe, começou a avisar aos amigos, sua mãe e padrasto. Esperavam pelo resultado de alguns exames e Max podia ir. Mas, Clarke andava de um lado para o outro esperando por noticias do pai.

— Licença. — Raven bateu na porta, Murphy apareceu atrás dela. 

— Vocês chegaram rápido. — A loira comentou.

— O restaurante era aqui perto. — Murphy deu os ombros. Os dois estavam bem vestidos e então Clarke ligou as pistas. 

— Me desculpem, seu eu soubesse teria mandado mensagem mais tarde. — Foi até eles.

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