Delírios- Girafa

Cara a cara

Vamos de primeiro encontro?
Espero que não tenham se esquecido das profissões delas....
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Gizelly

Cheguei em casa, tomei um banho, fiz um café e me joguei no meu sofá.

Estava assistindo ao filme " A sete passos de você" e lembrei que nem falei com as meninas antes de sair do evento! Estou muito ferrada...

Whatsapp de Gizelly:

Meu celular começou tocar e vi que algo do trabalho, nem pude responder Tábata.

Quando atendi o telefone, me deparei com uma mulher desesperada... Era dona Marinete (mãe do Pedrinho). Não estava entendendo nada que ela estava falando, o choro estava muito alto.
(Eu me ofereci para ser advogada dele de forma voluntária, pois sua família é muito carente e ele precisava de ajuda ou iria passar anos no presídio).

Perguntei a dona Marinete em que lugar ela estava, pois iria ao encontro dela.

Chegando lá me deparo com ela em prantos, no chão e o local cheio de policiais. Quando olho para dentro da sua casa, vejo a cena mais dolorosa para os meus olhos.

Pedrinho estava morto no chão da sala da casa, não sei como isso aconteceu e nem pude chegar perto, pois eles estavam esperando a perícia.

Então fiquei sentada no chão engolindo o meu choro para conseguir acalmar aquela mãe e a sua filha mais nova que também chorava.

Até que a perícia chegou e eu tentei de novo ver Pedrinho mais de perto...

Rafaella

Acordei com o barulho do celular e quando vi, estava sendo solicitada urgentemente na delegacia.

Pulei da cama, tomei um banho rápido e nem consegui tomar café. Peguei o carro e corri para a delegacia.

Minha equipe já estava me esperando, tínhamos um assassinato de um jovem e precisávamos analisar a situação pra liberar o corpo para o IML e depois funerária.

Chegando lá, fui direto pra dentro da casa, ouvi muito choro, mas não procurei de quem era, pois precisava ver a fatalidade.

Quando estávamos olhando todos os detalhes, me deparo com barulhos que não eram choros, quando vou até a porta da casa fico paralisada por uns 2 minutos, até sair do transe com a voz dela irritada, é isso mesmo, a dona dos cabelos cacheados estava na minha frente e queria muito entrar dentro da casa.

Me aproximo do policial e ela diz que é advogada da família, então falo para o policial que eu autorizo a entrada dela.

Quando ela ver o rapaz, tenta engoli o choro, mas não consegue e se desmancha em lágrimas, não me aguentei e fui consolá-la.

Lhe abracei e seu rosto foi encaixado no meu pescoço (confesso que me arrepiei), o cheiro do seu cabelo é tão maravilhoso e no momento eu só queria proteger aquela mulher que eu nem sabia o nome, mas que foi o meu motivo do tesão da noite passada.

Depois que parou de chorar e infelizmente soltou a minha cintura, consegui conversar melhor com ela e descobri o seu tão misterioso nome.

Eu fiquei agachada na frente de Gizelly que estava sentada numa cadeira e fiquei esperando ela está totalmente calma, até que ela me disse que estava segurando as lágrimas por causa da mãe da vítima, mas quando viu ele de perto só sentiu as bochechas molhadas...

Depois me despedi dela e voltei para a delegacia.

No caminho eu só pensava em como Deus fez uma mulher tão perfeita... Seu nariz pequeno, seus olhinhos redondos, aqueles cachos e o corpo aiiii ela é muito gostosa! Mas infelizmente tem namorado.

Chegando na delegacia, entrego os papéis e Pyong já me olhava como se estivesse visto algo... 😬 Porém não liguei muito pra ela e como acabei sendo liberada do trabalho, resolvo ir pra casa, precisava de um domingo tranquilo, pois passei esse sábado inteiro no trabalho.

Autora
O domingo foi tranquilo para ambas, que estavam nas suas casas na Netflix.
Mas mal sabiam elas que a segunda seria uma loucuraaaaa 😈...

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Olha o spoiler aí 👀.
Só vou conseguir publicar um capítulo por dia, vida de vestibulanda de medicina, universitária de enfermagem e ainda com mini cursos para concluir, tá tudo bem corrido. Espero que estejam gostando!