A carta

784 91 12
                                    

Oi, espero que já estejam recuperados do tombo de ontem, queria ter publicado ontem mesmo esse capitulo, mas vocês nem imaginam o quanto demora pra escrever, revisar e quando eu vi já era meia noite de hoje.

Espero que vocês estejam me aprovando como autora, até por que essa é minha primeira fanfic.

Se sentem, respirem fundo e boa leitura.

__________________________________

Rafaella

Manu não sabia da história da Gi e eu acabei de falar sem querer sobre a boate, mas eu precisava de ajuda e quem estava ali perto de mim era ela. Então olhei para ela e disse:
 

Manu é uma longa história, depois eu te explico, mas agora me ajuda a achar essa bendita carta.

Passamos a tarde inteira procurando e nada da carta aparecer. Revirei todo o meu apartamento e provavelmente não estava lá. Voltei à estaca zero, não fazia a menor ideia de onde ela foi parar e o que estavam fazendo com ela, tudo aquilo percorreu em minha mente e eu comecei sentir uma sensação horrível, aqueles traficantes poderiam está forçando ela a fazer várias coisas. Minha namorada pode está correndo muito perigo e eu estou aqui em casa plantada. Eu vou procurar ela em cada canto dessa cidade e vou começar agora.
 

Me levantei, entrei no quarto troquei de roupa, peguei as chaves do carro e Manoela agarrou na minha mão.

Aonde você pensa que vai Rafaella Freitas?

Vou atrás da minha namorada e vou encontrá-la, nem que eu tenha que entrar de porta em porta, mas eu vou acha-la, eu sei que ela não saiu de São Paulo, eu sinto que ela está por aqui.

Você está ficando doida, não vai a lugar nenhum, a Tatá está vindo pra cá, pra nos ajudar a procurar pistas sobre ela, se acalma pois não tem quem mais conheça a Gi do que a Tatá. A gente vai achar ela, mas você tem que se acalmar, pois invés de tentar ajudar, vai piorar tudo.

Depois de uma hora Tatá chegou, começamos a vasculhar tudo e investigar de todas as maneiras e nada. Tatá só confirmou a minha dúvida que eles seriam capazes de sequestrar a Gi e sumirem com ela de acordo com as histórias que a Gizelly havia lhe contato.
 

Já estava anoitecendo e continuávamos na estaca zero. Tatá e Manu dormiram na minha casa e eu mal conseguia dormir.

Gizelly

Acordei e eu acho que ainda era final da tarde, passei uma hora alí no chão sentada, até que ouvi alguém se aproximando e era a Marcela, ouvi ela dizendo para alguém que amanhã seria o dia de embarcar e que o navio já estava ancorado na praia do Iporanga no Guarujá.

Essa é uma praia restrita, pois está localizada dentro de um condomínio, a passagem de carro é limitada e é uma das mais escondidas da região.
 

Ao finalizar a frase, Marcela abre a porta e fecha atrás de si.

Boa noite meu amor, descansou bem? Acho que você me ouviu dizendo, amanhã estamos indo embora daqui, você vai poder desfrutar a sua vida longe desse bando de intrometidos. Eles juram que vão te encontrar, mas isso nunca vai acontecer.

Ela começou se aproximar de mim, eu me levantei e lhe encarei.

Não se preocupe meu bem, você será muito feliz, vamos ganhar dinheiro e todas as manhãs você receberá muito amor na sua cama, isso eu lhe garanto. Sei que você irá acostumar rapidinho com essa nova vida.

Decidi colocar o plano em prática e me aproximei dela que estava à uns dois passos de mim.

Tenho certeza que daqui a pouco eu estarei me acostumando mesmo, só precisava desse tempo sozinha com você para lhe dizer que senti tanto a sua falta e sofri muito quando você morreu, fiquei com a Rafaella, pois eu não enxergava que você queria algo comigo, então me agarrei nela, mas que bom que você está viva. – eu disse quase vomitando tudo que eu havia comido.

Delírios- GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora