Capítulo 6 - O Hospital

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Não entendi o que estava acontecendo, mas no meio do caminho, voltei a desmaiar.

Não sei por quanto tempo fiquei apagado, mas acho que foi tempo demais. Um dia eu acordei e vi que Bunny estava do meu lado. Ela percebeu que eu acordei e disse:

— Finalmente você acordou! Ouça, aqui não é um lugar seguro, não mais...

— Por quanto tempo fiquei desacordado...?

— Vamos! Mr. P está nos esperando no telhado, depressa!

Levantei da cama, Bunny me puxou, começamos a correr. Perguntei para ela porque estava tudo tão depressa, ela respondeu:

— Não há tempo para explicações, vamos logo!

Mas ouvi um som de urso, isso significava mais alguma coisa, Bunny deve ter ouvido.
Percebi que o hospital estava totalmente vazio, depois que percebi isso, Bunny ao ouvir o som nos fez entrar em uma enfermaria isolada, acho que era para nos escondermos...

— Bunny, se estamos aqui, pelo menos resuma!

— Tudo bem... como Mr. P não pode ser descoberto, precisamos te trazer para esse hospital. Mas não é qualquer hospital, é um laboratório de pesquisas e é aqui que Mr. P começou a fazer suas poções...

— Nossa! E esse som de urso?

— Para Mr. P, foi difícil encontrar uma equipe de pesquisas, mas um dos médicos que vieram para cá foi o Dr. Beary, mas infelizmente ele teve contato direto com a poção e acabou se tornando um monstro e ele começou a destruir o hospital. Todos evacuaram o prédio, menos eu e você.

— Precisamos mesmo sair logo!

— O problema é que para mantê-lo parado, foi preciso bloquearem as portas, então precisamos desbloqueá-las para sairmos.

Apesar de isolada, a enfermaria foi invadida por Beary, tomamos um susto daqueles e começamos a correr.

— Precisamos de um cartão-chave! – Disse Bunny, ofegando.

Procurei em todos os cantos, achei dentro de um almoxarifado, então corri e liberei as portas que levavam para o segundo andar.

Beary acabou nos perdendo de vista, então pudemos continuar tranquilamente nossa vida.

Depois resolvemos que Bunny ficaria de alerta enquanto eu resolvia as portas para chegarmos ao telhado.

Encontrei uma passagem que levava ao telhado, mas estava quebrada e parecia que tinha um cadeado na porta.

Achei um pedaço de madeira quando voltei ao primeiro andar, achei um martelo em uma prateleira e consertei a passagem.

— Bunny, você sabe... – Antes que terminasse de falar, Beary apareceu e mais uma vez Bunny usou seu arco e flecha. – Você sabe onde pode estar a chave para o cadeado do telhado?

— Bom, eu não decoro muito as coisas, mas se eu não me engano, há uma sala de arquivos aqui. Lá tem um computador com todas as informações daqui.

— Você sabe onde é?

— É nesta ala, mas não sei se é em cima ou embaixo...

— Já que estamos aqui em cima, vamos procurar por aqui primeiro...

Passamos um tempo rodeando o andar até acharmos uma saleta pequeninha onde havia vários papéis.

Liguei o computador e depois de quase entrar na deep web descobri que a chave estava dentro de um cofre que só abria quando colocava 2 poções no seu pedestal.

— Bunny, ainda tem algum lugar que ainda não fomos?

— Recepção, acho difícil ter algo lá, mas pode ser que encontraremos algo lá.

— Você tem uma memória muito boa.

— Fotográfica. Descobri quando tinha 5 anos.

— Enfim, vamos...

Ao chegar na recepção, achamos 2 frascos, vazios. Mas então podíamos encher o vidro com as poções, só faltava achá-las.

Beary nos atacou de surpresa, eu e Bunny recebemos, cada um, um corte no braço.
Bunny deu outra flechada nele e voltamos para a sala de arquivos.

Precisamos voltar para o primeiro andar, pois lá havia uma das poções. Entrei no apartamento e encontrei a tal poção.

Depois de voltarmos para o segundo andar com um dos frascos cheios. Descobrimos que pelo menos a outra estava aqui.

Mas estava do outro lado do andar, fomos até lá, cansados de tanto andar. Mas conseguimos encher a poção.

Mais uma vez, voltamos para a sala de arquivos e pelo menos a sala do cofre não era muito longe.

Depois de colocarmos as poções rosa e verde, o cofre brilhou, girou e abriu. Bunny pegou a chave e voltamos para as escadas.

Beary ainda estava longe de nós, então pudemos ir para o telhado...

Depois de passarmos pela escada e destravarmos a porta, estávamos prontos para encontrar Mr. P do outro lado em um helicóptero. Mas ao passar pela porta, não havia nada no telhado.

Um helicóptero com uma cabeça de batata estampada estava no sentido contrário ao hospital e não muito longe daqui, concluímos que Mr. P foi embora.

— Eles foram embora sem nós! - Eu lamentava...

— Precisamos achar outra saída.

— Hm... acho que você está certa... – Comecei a ir em direção à porta para voltar ao hospital, mas Bunny não seguiu. – Bunny, você vem?

— Sim, vou...

Depois que voltei para dentro do hospital, Bunny ainda estava lá, mas estava lá porque uma carta caiu daquele helicóptero e quando Bunny abriu, pôde ver isso:

"Tenho que fazer isso para seu próprio bem. – Mr. P".

O mistério de Piggy (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora