Capítulo 9 - A Cidade

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Passamos 1 semana andando, pegando trens, andando ainda mais... voltamos para a região das nossas cidades, finalmente, depois de tanto tempo fora...

Depois de um tempo, desenvolvi alguns laços de amizade com Pony e Zizzy, eles eram muito legais, Pony era engraçado e Zizzy era boa de conversa.

Então na noite do dia em que chegamos à cidade, resolvemos andar pelos telhados.

— Zizzy, por que precisamos fazer isso?

— Podemos ser vistos, por favor, tome cuidado.

Depois de ter passado por alguns prédios, chegamos em um local que havia 2 prédios no meio, mas eles pareciam abandonados.

Pony apontou para um portão que estava em chamas, logo ele disse:

— Lá está, nosso lugar seguro.

— Eles vão ficar muito surpresos de voltarmos com alguém. – Disse Zizzy.

— Vamos achar uma forma de entrar. – Eu falei.

Depois nós descemos e resolvi perguntar:

— Será que tem alguma coisa nesses 2 prédios?

— Este maior é o Ocean Wind Inn, um hotel que já foi muito famoso. O outro é a Elly Enterprise, a empresa na família Elephanty, sendo que a sucessora atual é Elly, começou a pouco tempo.

— E ali no canto? – Eu apontei para um pequeno cômodo encaixado dentro da parede.

— Ali é o Grandma's Piggy Poutine, uma venda de comidas da avó de Penny e George. – Disse Pony.

— Da Grm. Piggy? – Disse eu.

— Sim, veja com seus próprios olhos, mas corra! – Disse Zizzy.

Me virei e vi Grandma Piggy, parecida com Penny e Mommy, mas um pouco velha, grisalha, usava um chapéu de luxo francês carmim e um vestido da mesma cor, mas tinha um bastão na mão.

Perto dela estava Elly Elephanty, uma elefanta da idade de Penny, usava um vestido laranja frufru e tinha uma lança na mão.

Apenas ter estas armas me amedrontaram, mas ao ver seus olhos, percebi porque deveria correr. Ambas estavam infectadas.

Corremos e entramos no Ocean Wind Inn, e entramos na recepção.

— Todos os 30 quartos do hotel precisam de um cartão para entrar, Pony, John, cada um fica com 15, Pony, você cuida do 1° e do 2° andar, John, você cuida do 3° e do 4°.
Eu vou ficar aqui para evitar que Grandma ou Elly venham para cá.

— Tudo bem. – Dissemos eu e Pony em uníssono.

Peguei os cartões 16 a 30, enquanto Pony pegou do 1 ao 15.

No primeiro, procurei em todas as partes, mas não achei nada.

No segundo foi a mesma coisa.

No terceiro também.

No quarto, nada.

No quinto, muito menos.

No sexto, tampouco.

No sétimo, eu encontrei uma tábua de madeira.

No oitavo, nada.

No nono, não sei porque, mas um dinamite.

No décimo, nem um fio de cabelo.

No décimo primeiro, não havia coisa alguma.

No décimo segundo, não havia nem mobília, era todo aberto.

No décimo terceiro, uma caixa de fósforos.

No décimo quarto, nadinha.

No décimo quinto, finalmente o último, havia balas de arma, peguei.

Acabei sendo mais sortudo do que Pony, ele apenas encontrou um extintor de incêndio e a arma.

Zizzy disse que a tábua era para comunicar os prédios, a dinamite para explodir o Grandma's Poutine, pois havia algo lá mas estava coberto de madeiras e rochas, os fósforos acenderiam a dinamite e as balas eu coloquei na arma que Pony me deu. E o extintor ele apagaria o fogo na frente do portão.

— John, vá para o Elly Enterprise, tente achar algo lá. Pony irá detonar o Grandma's Poutine e depois sairemos daqui. – Disse Zizzy.

Nos separamos, estava com uma arma, portanto não estava tão amedrontado.

Ao entrar no Elly Enterprise, percebi que era um lugar bonito, mas não era para admirar.

Rodei todo o prédio e tudo que achei foi um rastreador, não ia servir, mas trouxe.

Na hora do volta tomei um grande susto, pois Elly apareceu, por sorte, percebi-a e a paralisei com a arma.

Depois de me encontrar com Pony e Zizzy, vi que o que ele achou no Grandma's Poutine foi um pé de cabra.

Depois de tudo, apagamos as chamas do portão com o extintor e arrombamos com o pé de cabra.

Depois nós entramos e mais tarde, já seguros, Zizzy me perguntou:

— Então John, o que você fazia antes de tudo isso?

— Eu era um policial procurando por alguém. E vocês?

— Eu estava tentando ser um optometrista assim como meu pai... – Disse Pony.

— Eu era uma treinadora de esgrima, até ensinei para minhas irmãzinhas, estou tão aliviada que elas estão a salvo comigo... – Disse Zizzy.

— É... – Falou Pony.

— Como você foi parar no Carnaval, John? Ouvi dizer que você estava procurando por Mr. P... – Perguntou Zizzy.

— Ele andou dando poções às pessoas, tornando-as infectadas. Decidi que precisava pará-lo de fazer isso.

— Você deveria ficar aqui pelo menos um pouco. Podemos ajudar você a encontrá-lo.

Neste momento, ouvimos um som vindo da lixeira.

— O que foi isso? – Perguntou Pony.

— Acho que tem alguém nos observando. Vou dar uma olhada. – Respondi.

— Eu vou com você. – Disse Zizzy.

— Tenham cuidado... – Disse Pony.

Liguei o rastreador (pelo menos naquilo ele teve uso) e fui com Zizzy em direção do som.

O mistério de Piggy (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora