Capítulo 18

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Nessa época, comecei a ficar conhecida em boa parte da cidade.

O número da população de Orlando,é imenso, e a maioria dos jovens se encontravam nos mesmos pontos de referência, nas baladas do centro da cidade, e nas haves a céu aberto. E eram sempre as mesmas pessoas, eu como frequentava todo final de semana fui ficando conhecida pelos amigos de amigos, e por mais amigos de amigos dos meus amigos, assim sucessivamente. Chegou um tempo que passei a ser respeitada entre todos, talvez estivesse me tornando entre nós a princesa das festas, quando acontecia algum tipo de briga entre duas pessoas, sejam elas quem fossem, se estivéssemos num ambiente de balada, de diversão e começasse briga, eu era o ponto de soluções para isso.Pelo fato de eu estar frequente nos "roles" teria sido à partir dai que conquistei meu respeito nesse ambiente. Passei então a tomar conta de tudo, decidir quem entrava e quem saia, quem seria nosso dj da noite, quais seriam as bebidas da festa, se houvesse brigas, eu decidia se as pessoas ficariam ou se estariam fora. Isso dependia do meu estado de humor.

Fomos criando um mundo noturno só nosso, onde eu me tornei a "responsável" pelas coisas. Era responsável por tudo isso, mas não conseguia de esquecer Miguel. Nunca entenderei meu coração.Discretamente, enviava sinais de socorro aos meus amigos, ninguém podia me ajudar, a não ser eu mesma. Tive que me virar sozinha, isso foi me endurecendo um pouco mais.E eu aqui sofrendo pelo que ele disse a Lorraine. Fico imaginando a cara que ele fez de " an ? Quem é Agatha? ". Isso me dava enjôo.

Mas agora ele deve estar sei la, pegando outra garota pra levar no cinema. E tudo bem por mim,  sério mesmo. Sei bem que você sabe que ela não merece mais que uns beijos no cinema, no restaurante, não merece mais que uns amassos no carro. Posso imaginar como ela vai dizer um sei lá, "me liga". E você vai responder com seu velho e irritante "aham". Sabendo que não vai ligar, não porque é um cara ruim. Mas pela recorrente sensação de que sei que você não está nem ai com as mulheres. Ou talvez não esteja nem aí comigo mesmo. Por um momento pensei em fingir para mim mesma que não sentia mais nada por ele. Quem sabe conseguiria enganar meu coração que parecia que só  gostava de sofrer.

Comecei a controlar o movimento de drogas também das festas. Eu não mandava nessa parte, só controlava quem estaria liberado pra vender essas coisas nas nossas festas. Se chegasse polícia, quem iria se ferrar era quem estava com a maior quantidade. Não era meu caso. Fui uma usuária frequente, muito frequente, diga-se de passagem. Fui uma adolescente muito inconsequente e nunca tive problemas com o perigo, era lá que sentia prazer. Nunca quis largar aquela vida, eu sabia que o perigo traz consequências, mas eu não tinha medo. Não tenho medo de nada e nunca tive. Eu só queria pensar em esquecer Lannys.

"A noite me chamava e eu ia roletar. Queria whisky red bull e ele pra mimar. Eu só queria brisar não devo pra ninguém. Quem é de paz não precisa se armar. Sabia sair mas também sabia chegar. Da noite eu queria o romance não queria guerrear. Queria um brinde com os irmãos e meu amor pra amar. Queria queimar minha blant degustar a minha cerva. A lua estava sempre bonita e me intimando pra sair.Não tenho guerra aonde vou sou respeitada e muito bem recebida. Respeito é a chave não precisa ser temida. Eu só queria um grave bom batendo nos falante. As amizade sinceras que valem mais que diamante. Podiam contar pro mundo que quem estava lá era eu, não estava nem ai com o que iriam falar de mim. O que mais importava era minha disciplina."

Ja era amor antes de serOnde histórias criam vida. Descubra agora