Capítulo 32

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N/A: oioi amores, olha só quem está de volta. após um mês e meio e duas oneshots depois, atualizei essa fic 🎉🎉🎉. eu sei que demorei um pouco, mas maio foi o mês que mais tive provas e trabalhos ead, então não tinha muito tempo para escrever. agora as coisas estão acalmando um pouco, então eu acho que vou ter mais tempo pra escrever as fics (sim, no plural pq a lokona-das-merenda não para de me pedir oneshot).

esse capítulo tá um pouco tenso, mas prometo que não vou fazer vcs chorarem (será? 🙃). eu gostei muito de escrever ele, e pra compensar pela minha demora, o capítulo tá enorme, mais de 3000 palavras 🎉🎉🎉. eu espero que gostem, pq eu amei ele (minispoiler: lucas melhor personagem, esse garoto faz tudooo).

sem mais enrolação, bora pro cap.

p.s: como está sendo esses 3 meses de quarentena? já surtaram ou ainda estão de boas? o estado de vcs vai reabrir ou vai continuar em quarentena?

me: eu tô ok, mas tem dias que eu surto. não tava tão afetada por não sair, mas no domingo eu precisei e isso me pegou muito, pq eu ainda não tinha percebido quanta falta eu sentia de sair de casa, mesmo que pra uma coisa simples como ir no mercado. espero que isso acabe logo, que as pessoas respeitem a quarentena e que o bolsonaro sofra impeachment, pq com ele na presidência não dá pra ter paz nessa país.

--💙--

Duas semanas depois

Ederson Moraes

O dia do julgamento de José chegou, mas eu estou tão nervoso que preferia que esse dia demorasse mais, não me sinto pronto para enfrentar o que irá acontecer hoje. Uma coisa que diminui o meu nervosismo é saber que os meus amigos estarão comigo e que Lucas estará ao meu lado.

- Tudo bem? - Lucas pergunta, desviando rapidamente o olhar da estrada.

- Acho que sim, só estou um pouco nervoso. - confesso tentando manter a calma, a última coisa de que preciso agora é de uma crise de ansiedade.

- Vai dar tudo certo. - ele aperta a minha mão levemente, logo voltando a prestar atenção na estrada.

- Eu espero. Tenho medo de travar na hora do testemunho, de não conseguir falar por ele estar lá. - não menciono nomes, mas Lucas sabe de quem estou falando.

- Não fica preocupado com isso, vai ficar tudo bem, prometo. - Lucas sorri pra mim, falando que vai estar comigo o tempo todo e os nossos amigos também.

Chegamos ao tribunal e vamos até a sala de julgamento, esperando pela chegada do júri e das outras pessoas para que o julgamento possa começar. Quando José chega, o medo toma conta de mim mais uma vez e Lucas segura a minha mão, sussurrando "vai dar tudo certo" para mim.

Assim que ele é levado ao lugar de réu, o julgamento se inicia, com o advogado de acusação apontando todos os seus crimes, desde a minha adolescência e de Firmino até os dias atuais, com as tentativas de homicídio contra nós, além de Lucas e Gabriel. Meus amigos são chamados para testemunhar, mas o advogado de defesa sabe exatamente o que falar parar fazer parecer que estávamos mentindo sobre o que aconteceu, que José era inocente.  

Chega a vez do testemunho de Firmino, que é levado até o local de testemunha por um policial, já que ele ainda está se acostumando a cadeira de rodas. Ao ser questionado sobre José, ele conta tudo o que passou, os abusos psicológicos que sofreu por muitos anos e que quando decidiu se libertar, 'deixou' de ser filho dele, não sendo mais reconhecido como tal. Terminou falando sobre o atentado no hospital, em que José foi preso em flagrante tentando matar a ele e a Gabriel, crime motivado pela homofobia e pelo ódio que sentia dos filhos, já que ele não iríamos mais nos submeter às suas vontades. Por testemunhar sobre um crime no qual José foi preso em flagrante, o advogado de defesa não tem muito o que argumentar, e logo Lucas é chamado para testemunhar.

Entre Perdas e Ganhos - Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora