the better half of me - one shot's

𝚕𝚘𝚟𝚒𝚗 𝚔𝚒𝚗𝚍; 𝚙𝚊𝚞𝚕𝚒𝚌𝚒𝚊

Número de palavras: 2650;
desculpem pela one shot gigante

Sinopse:
“então me diga, se você não é do tipo de amar”

paulo + alícia = paulicia (da novela carrossel, vulgo tudo)

🍡🍥

Há cinco anos, os amados alunos da professora Helena, tinham se formado no ensino médio. Assim, iniciando suas vidas adultas. Os dezessete alunos haviam amadurecido, sabiam o que era correto ou não. Mas, obviamente, as piadas e pegadinhas continuavam, mas, não com tanta frequência.

Seis meses após a formatura, Alícia recebeu uma carta de uma universidade de Londres para ir estudar psicologia lá. Quando a garota acabou de ler aquela carta, ficou tão feliz que poderia ficar sem moradia que nada iria abalar a mesma. Ela havia feito a inscrição para aquilo há tanto tempo que já havia perdido qualquer resquício de esperança. Após a garota comemorar, ela foi contar para seus pais a novidade. Como qualquer pai cuidadoso, o pai da menina ficou triste e com medo da menina não se encaixar mas logo depois, ficou feliz e percebeu que aquilo a faria bem. O pai da menina logo perguntou se a filha já tinha dito aquilo para seus amigos e a menina bateu na sua cabeça, chamando a si mesma de esquecida, o que fez o pai gargalhar. O pai abraçou a filha e disse para ela ir contar aos amigos. A menina sorriu, antes de ir correndo para seu quarto contar aos seus amigos. A primeira que chamou foi Valéria, as duas haviam ficado muito próximas. Alícia mandou um áudio para a melhor amiga contando que tinha novidades e precisava contar aquilo pessoalmente, chamando-a para ir em um fastfood. Valéria aceitou, assim que ouviu o áudio, mesmo reclamando sobre ir a um fastfood, a menina estava tentando parar de comer comidas que faziam mal à saúde.

Então, no mesmo dia, as duas melhores amigas estavam no fastfood favorito das duas. Alícia se apressou para contar a novidade para Valéria, sabendo que a amiga estava curiosa e até mesmo Alícia estava ansiando contar a novidade para um de seus amigos. Quando Valéria descobriu começou a fazer uma dança aleatória, comemorando no meio do estabelecimento. Alícia escondeu seu rosto entre suas mãos, rindo mas envergonhada de sua amiga. As amigas continuaram a conversar normalmente, depois do pequeno surto de Valéria. Mas, Valéria logo tocou no assunto que Alícia menos queria pensar: Como contar aquilo a todos seus amigos? Como ficaria quando sentisse falta deles?

Alícia suspirou, sem saber ao certo o que fazer. Várias situações que poderiam acontecer passavam pela cabeça dela.

— E se o certo seria eu não ir?

Foram as palavras que saíram da boca de Alicia, fazendo com que Valéria fizesse uma sessão repetidas de Não's. Valéria argumentou que aquilo era o sonho de amiga desde que descobriu o que queria fazer. E além do mais, todos já sabiam da inscrição de Alícia para a universidade, Valéria não deixaria a melhor amiga desistir do seu sonho, nem que tivesse que fazer aquilo por mal.

Mais tarde, as duas amigas já estavam em suas respectivas casas. Valéria estava em seu sono da beleza, como a menina chamava, mas Alícia não conseguira nem fechar seus olhos, pensando em como contar tudo aquilo. A menina pensou por tanto tempo que quando olhou para seu relógio, já eram quatro da manhã.

— Não deve ser tão difícil. É só eu contar como eu contei para a Valéria. É isso!

A menina depois de ter "resolvido" seu problema, se virou e dormiu, aproveitando suas poucas horas de sono que ainda restavam. Alícia acordou às dez da manhã com seu pai a balançando para acordar. A menina resmungou antes de levantar e ir tomar banho, mesmo nem conseguindo ficar em pé de tanto sono. Assim que acabou de se arrumar, recebeu mensagem no grupo de amigos e leu.

“Laura: Não sei o que estão fazendo mas, vamos nos encontrar hoje! Por favorzinho. Faz tempo que não nos encontramos e isso é tão anti-romantico”