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Eu estava perdida em mim, quando meu pai entrou correndo até a cozinha. No momento que se deparou com nós duas, ficou paralisado - Acho que minha mãe mandou avisá-lo-. com certeza. Meu pai teria que fazer parte desse momento. Não quis encará-lo, estava tão destruída que não tinha forças para mais nada, ódio se misturava com tristeza e transbordava em meu coração. Coração que estava completamente despedaçado, cada pulsar doía como se eu fosse sofrer um infarto.
-Querida, eu acho que você já ficou sabendo. eu sinto tanto, íamos te contar, estávamos esperando o melhor momento...- disse meu pai em seu primeiro comentário.
- Eu não entendo. como eu nunca desconfiei? Como vocês nunca deram a entender nada? Sempre me trataram tão bem, como se eu fosse de vocês de verdade. - explodir finamente, e enfim comecei a chorar sem parar.
- Você é nossa, nós a amamos do mesmo jeito como amamos seus irmãos, mesmo que você não tenha saído daqui- minha mãe apontou para sua barriga e continuou.
- Isso não mudou nada, quando você chegou em nossa vida, encheu ela de luz, precisávamos de você. vamos te explicar com calma, mas para isso eles terão que está presente. - Mamãe olhou para meu pai e fez menção para que chamassem nossas visitas.
- Não!!- ordenei. - Não me importa o que aconteceu, o que vocês, o que eles tem para me contar, não quero saber, não me importa quem eles são, não quero vê-los.- emendei, praticamente gritando com meus pais, nunca fiz isso. sempre fui uma filha respeitadora, mas nessas condições é impossível de se manter calma.
- Precisamos deles, você não irá entender nada se não souber de tudo desde o começo- disse meu pai que estava à um passo de sair.
- Por favor! Nos deixe chamá-los, você não precisa falar nada, apenas escute.
- Tudo bem.- respondi me rendendo, sabia que eles não iam parar de insisti, e assim aquela conversa o quanto mais rápido começasse, mais rápido poderia fugir para o refúgio do meu quarto e chorar até secar.
Quando eles chegaram, tive a impressão que fossem chorar também, mas só que de alegria.
Como eles podiam está tão feliz se tudo estava desabando.?
- Rebecca, Dener- Meu pai os acompanhou até as suas cadeiras, sentaram um do lado do outro e me encaravam.
Então esse era o nome deles, dos meus supostos pais.
Comecei a encará-los também. Pude visualizar bem suas feições. Rebecca era alta, tinha olhos castanhos e cabelo liso - até demais- negros.
Dener era médio, nem tão alto e nem tão baixo, tinha cabelos negros também e olhos amarelados. Ambos tinham pele clara, - muito clara na verdade- davam a impressão de nunca terem pegado sol. Eram muito elegantes, usavam roupas que parecia que tinham saído de revistas de moda. Minha última conclusão dizia que eram ricos. Era só o que me faltava, minha impressão deles piorou ainda mais.
E de repente tudo começou a fazer sentindo.
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Nunca desejei essa vida
Любовные романы"Nunca desejei essa vida" conta a história de Madelyn, uma bela jovem de 18 anos que possui uma vida normal, sem luxos ou dinheiro, isso para ela é o de menos, ama sua forma de viver. Mas de repente sua vida simples e perfeita vira de cabeça para b...