Pltonico: Aquilo perfeito. Muito idealizado, porém só possivel no campo das ideias.
Assim era o seu relacionamento com Amajiki Tamaki, inexistente no mundo real. Seu romance era platônico. Voces dois praticamente existiam como duas linhas paralelas...
You're so good to be true, I can't take my mind of you.
Can't take my eyes off you - Frankie Vallie - editado.
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Tudo havia ocorrido o mais normalmente possível durante os últimos dias o que, até certo ponto, era no mínimo desanimador, tratando-se de uma escola de heróis de prestígio inimaginável. - O símbolo da paz havia passado por lá! - Havia entrado um pouco tarde em relação aos demais alunos naquele ano e você estava bastante animada com o ambiente diferente. Cheia daquele friozinho na barriga gostoso por estar entrando em um lugar novo, prestes a ter novas experiências e adquirir novas perspectivas e coisas do tipo, além de também um pouco assustada e insegura com o ambiente novo; vestindo uma calma absurda e envolta do mais puro espírito de positividade a respeito do início na U.A., secretamente esperançosa com a chance das coisas serem bem mais animadas do que no ginásio.
Mas não.
A primeira semana já veio se chocando contra todas as suas expectativas e servindo para lhe dar um belo choque de realidade. Nada de aulas incríveis e divertidas, apenas conteúdos normais e a intensificação dos treinos com os quais você já estava acostumada graças às instruções que recebia dos próprios pais desde tenra idade.
Mostrando que agora aquele lance de herói não era mais só uma aspiração, ou um sonho de infância. Era pra valer. Logo se tornaria uma heroína de verdade e era necessário que você se esforçasse o dobro para alcançar seu objetivo e que se desdobrasse em quantas partes fosse necessário também para correr atrás de tudo. Era o momento de ser forte, apesar das coisas complicadas que poderiam te incitar a desistir.
O cronograma da escola especial não se diferenciava tanto assim daquele seguido em instituições comuns. As aulas da grade de estudos gerais era a mesma para todos os lugares e para todos os cursos, salvo que, na UA boa parte delas era ministrada por um herói profissional em condições propícias de executar a tarefa.
Para as classes especiais, existiam as aulas relacionadas ao ofício dos heróis misturadas com as disciplinas básicas dentro horário e o mesmo acontecia com as turmas dos cursos de suporte e administração. Nada muito novo.
Você estava na sala a menos de uma semana e se essa fosse a sua primeira vez entrando lá, não conseguiria dizer ou sequer chegar a pensar que aquela turma fazia parte de um curso preparatório para heróis.
Era a hora de uma das aulas de inglês, uma das matérias da grade que fazia parte disciplinas gerais e obrigatórias ao curso especial, inclusive, uma das com maior peso. Em resumo, herois que se dizem herois têm de, no mínimo, saber se virar com a língua mais falada no mundo para serem mais proficientes e conseguirem ajudar ainda mais pessoas. Bom, ao menos isso é o que está escrito no guia de apresentação do curso aos alunos e até que fazia certo sentido, parando um pouco para pensar a respeito.
