Capítulo 26

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No quarto, Grace falava com Lexie, por e-mail. Digitou algumas palavras, questionando como a outra estava.

"Estou ótima! Conheci um carinha interessante. Estamos saindo, pra ver no que dá. E você?" —Indagou, ela.

"Estou bem. Sabe da maior? Agora tenho uma irmã. Mamãe adotou uma bebê."

"Sério, Grace? Parabéns! Agora você tem uma criança para cuidar."

"Nem tanto... Estou morando sozinha."

"Por quê? Aconteceu alguma coisa?"

"É uma longa história, mas não é algo que deva se preocupar. Algum dia eu conto, porque prefiro que seja pessoalmente."

"Ok!"

A conversa chegou ao fim e ela foi tomar um banho. Depois vestiu–se e foi ver se a comida estava pronta.

—Posso servir agora? —Perguntou a mulher, com dedicação.

—Sim. —Sentou–se à mesa. —O cheiro está ótimo! É salmão?

A outra afirmou, com um gesto. Grace adorava salmão. Assim como muitos, em Seattle. O almoço foi servido e ela começou a comer. Sugerindo que a mulher fizesse o mesmo. Ela agradeceu e retirou–se, indo comer na copa.
Horas mais tarde, Grace estava retirando duas bolsas do quarto. Nelas, havia roupas e algumas outras coisas que ela já não usava mais. Levou–as para a sala de estar e informou à Trudie, que ela poderia levar quando fosse para casa.

Em seguida, saiu para comprar um presente. Emma e William, tinham decidido dar uma festa em casa, para comemorar a chegada de Bethany, assim como fizeram quando conseguiram adotar Grace. A adoção não era um processo fácil. Nem mesmo para um casal rico e influente, como eles. Portanto, havia muito que comemorar. Grace comprou roupas e brinquedos para a pequena irmã. Posteriormente, entrou em um salão a fim de cuidar da aparência. Fez as unhas e modelou o cabelo. Logo depois, voltou para casa.

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Ela telefonou para Emma, perguntando se poderia levar uma pessoa à festa. A mãe concordou e curiosa, quis saber de quem se tratava. Ela afirmou, que pretendia ir acompanhada de Thomas. Emma questionou se tinha algo entre os dois e ela negou, afirmando que tinham se tornado amigos.

À noite, Grace informou à Trudie que não era necessário preparar nada para o jantar, pois ela comeria fora. A gentil mulher terminou seu serviço e foi embora. Grace se vestiu elegantemente e saiu. No caminho, ligou para Thomas. Ele atendeu, afirmando que não tinha planejado sair.

—Isso é bom, porque quero você agora. Vamos à dos meus pais. Vista–se para uma festa! —Proferiu, decidida.

—Não vai nem perguntar se quero ir? —Questionou, irônico.

—Não é necessário. Sei que você gostaria de ir. Ou estou enganada?

—Você pretende me pedir em casamento? Eu vou adorar! —Retrucou, com deboche.

—Vista–se! Estou chegando aí, em poucos minutos. —Desligou.

Thomas ficou ouvindo o tum tum tum da chamada desfeita e depois caminhou em direção ao closet, a fim de buscar algo para vestir.
Pouco depois, encontrava–se na entrada da casa, esperando–a. Grace não demorou a chegar.

—Vamos? —Buzinou, ao vê-lo.

Ele entrou no carro, sentando–se na frente. Beijou–a na boca com um breve selinho e mandou dar partida.

—Seus pais estão dando uma festa? O que estão comemorando? —Inquiriu, surpreso.

—Você ainda não sabe que eles adotaram uma menina? É para celebrar a adoção. —Explicou.

—É... Acho que seu pai comentou alguma coisa a respeito, mas eu tinha esquecido.

Finalmente chegaram à residência dos Halley. Muitos já estavam no local. Ela segurou a mão dele e entraram juntos.

—Boa noite! —Pronunciaram, juntos.

Todos responderam educadamente, ao cumprimento. William caminhou até onde estavam, com a menina no colo.

—Thomas, obrigada por vir. Esta é a sua futura cunhada. —Exprimiu, fazendo Grace corar. —Sorriam! Foi uma brincadeira.

Havia um pôster de Bethany, fazendo parte da decoração. Emma pegou a menina e chamou o marido para acompanhá-la. Juntos, proferiram algumas palavras. Os convidados aplaudiram, felicitando o casal pela chegada da criança, na vida de ambos.

—Agora, você não é mais a queridinha do papai. —Thomas afirmou, perto do ouvido dela.

—Não tenho ciúmes. Sei que nos corações deles, tem espaço suficiente pra nós duas. —Ela contestou, feliz.

—Eu sei disso. Só estou brincando com você, sua boba.

—Thomas, quero conhecer meus pais biológicos. O que acha?

—Acho que você não precisa disso. Mas... Se é o que quer, vá em frente!

Ela o encarou bem no fundo do olhar, e apertou firme, a mão dele.

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Boa tarde, galera!
Curtiram o capítulo? Eu gosto muito desses dois. Até o próximo!

Alguém tem que cederOnde histórias criam vida. Descubra agora