capítulo nove

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M I L L I E B O B B Y B R O W N 

Com One Direction nos fones, sigo para o parque, onde Finn e eu marcamos de nos encontrar para estudar. 

Ando um pouco mais rápido ao olhar para o horário e ver que estou atrasada, o que não é uma novidade. 

Chego no local e tiro meus fones, olhando ao redor. Não havia muitas pessoas no local. 

De longe vejo alguém vindo em minha direção. Sorrio imediatamente e aceno.

    — Tá atrasado ou chegou antes? - pergunto, quando o mesmo se senta ficando de frente para mim, me entregando um dos sorvetes – de chocolate – que tinha em mãos. — Obrigada!

   — Cheguei antes - ele diz como se fosse óbvio — Tava escutando o que? 

   — One Direction - digo, simples.

E basta duas palavras para Finn ficar maluco. Ele faz uma expressão que não consigo decifrar, mas logo ri e gargalha provavelmente por perceber como havia ficado. 

Dou risada com a cena, consequentemente derrubando um pouco de sorvete em meu moletom. 

[•••]

   — Acho que já deu meu horário - digo, olhando para o relógio.

Finn me olha, como resposta apenas sorrio. 

   — Eu te levo pra casa - ele diz, se levantando em seguida. 

Apenas assinto, já que não gosto muito de ficar sem companhia.

Não sei o porquê, mas passar um minuto à mais com Finn faz total diferença. 

Pego meu caderno junto com o celular e fone de ouvido, juntando-os na mão.

Caminhamos pelo parque em direção a minha casa, que por sorte não era tão longe dali. 

Ele apenas me seguia, já que provavelmente não sabia o meu endereço.

    — Mas então... - ele quebra o silêncio — Qual dos cinco é seu favorito?

   — Cinco? - pergunto, confusa. 

   — É - ele diz, óbvio — Do One Direction! - o mesmo me encara. 

   — Ah sim... - digo — Meu marido Harry, né - balanço a cabeça, indicando que estava brincando.

   — Oi? - ele pergunta, incrédulo. — Ele é o meu marido! - ele da ênfase no "meu" — Tudo bem, nossa amizade não poderá continuar assim - o mesmo finge enxugar lágrimas.

   — Que amizade? - digo, arqueando as sobrancelhas.

Digamos que eu seja uma boa atriz, e saiba muito bem enganar as pessoas.

   — Ah, desculpe - ele diz, e da pra perceber que fiz merda.

Eu sou péssima. Nunca deveria ter brincado com isso, eu nem o conheço direito! 

    — Eu tava brincando... - digo, me aproximando do mesmo — Vem cá

O abraço, e sendo assim, paramos de caminhar. Nos balançamos um pouco, e sorrio com isso. 

    — Ei - pego em seu rosto, que olhava para baixo — Somos amigos, ok? Sim, somos. E mesmo em pouco tempo de amizade, confio muito em você! Pode contar comigo sempre, e me desculpe se feri seus sentimentos, não foi a intenção, eu sou péssima - digo, antes de abraça-lo novamente, com todas as forças que tinha. 

   — Você não é péssima - ele diz abafado, por conta de seu rosto estar em meu pescoço — Você é perfeita.

<3

Song • FillieOnde histórias criam vida. Descubra agora