Capítulo 8

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*Betty Cooper*

Eu: Sou a Betty, podemos conversar em um local mais privado, isso é muito importante

P: Claro - fomos até o estacionamento

J: Isso é meio delicado

P: Pode falar

A: Sou sua mãe, esse é o seu pai

P: O que?

Eu: Eu sei que é difícil de processar mas eu sou a sua meia irmã, e o Jughead, esse aqui, é seu meio irmão também

P: Não, meus pais morreram em um acidente de carro quando eu era um bebê

F: Isso foi o que pedimos pra que contassem a você

A: Eu tinha 17 anos quando eu ganhei você, na época eu namorava o pai da Betty, eu disse que a filha era dele e ele me convenceu a colocar você pra adoção, foi meu maior arrependimento, mas o seu pai biológico é esse aqui, o Fp

P: Como tem tanta certeza?

F: Fizemos um teste de DNA quando você nasceu, deu positivo, se quiser podemos fazer um teste agora, sinto muito querida

P: Não, não! Vocês não podem aparecer na minha vida depois de 28 anos, eu tenho uma família ok, minha vida já está ótima, não preciso de vocês, eu me virei muito bem sozinha!

Eu: Você é casada?

P: Na verdade eu estou noiva e estou grávida do meu primeiro filho, não quero vocês na minha vida

A: Tá grávida?

P: Não que isso importe, mas eu estou grávida de dois dias

Eu/J: Dois dias?

P: Por que a surpresa?

     Eu e Jughead nos olhamos meio assustados mas muito confusos

Eu: É.. que.. e-eu estou grávida de cinco dias

P: Quantos anos você tem?

Eu: 17 mas faço 18 mês que vem

P: Quem é o pai?

J: Sou eu

P: Vocês não são irmãos?

Eu/J: Não!

J: Os seus pais se casaram depois de anos separados, no começo eu e ela nos odiávamos mas agora nós nos amamos

P: Entendi, não julgo, eu achava que ia me casar com meu primo adotivo então, muita coisa muda, menos meus sentimentos por ele

      Ficamos ali fora conversando um pouco mais, até que ouvimos umas pessoas gritando e um carro descontrolado vindo na direção da Polly, eu sem pensar duas vezes empurro ela e o carro me atinge, logo tudo fica escuro

*Jughead Jones*

      Vejo a Betty caída no chão e com um corte na cabeça, entro em desespero, pego ela no colo e entramos no carro, logo chegamos no hospital, eu entro com ela em meus braços

Eu: Alguém ajuda! Ela sofreu um acidente e está grávida!

Enfermeira: Aqui Sr, coloque ela na maca, qual é o nome dela?

Eu: Elizabeth Cooper, tem 17 anos

Enfermeira: O que o Sr é dela?

Eu: Sou o namorado

Enfermeira: Aguarde aqui, o médico irá atender ela agora, você não pode entrar

       Algumas horas depois e um médico aparece

Dr: Parentes de Elizabeth Cooper!

Eu/F/A/P: Aqui!

Dr: Você é o namorado certo?

Eu: Sim, ela está bem?

Dr: Ela está bem, estávamos esperando ela acordar, ela quer ver o Sr

Eu: Que bom, o bebê, ele está bem né?

Dr: Infelizmente ele não sobreviveu, sinto muito Sr, pode ir visitar ela agora, mas um de cada vez

     Meu chão caiu nessa hora, eu ainda nem tinha o meu filho ou filha nos braços e ele está morto, como eu conto pra uma mãe que o filho dela morreu?

      Não aguento e começo a chorar, meu pai, a Alice e a Polly me abraçam e tentam me consolar

Eu: Como? Como eu falo isso pra ela? Como eu digo que o nosso filho morreu?

A: Não sei querido, mas vamos estar aqui pra vocês dois, agora vá falar com ela - todos estão chorando também

       Eu tento me acalmar e vou pro quarto onde ela está, bato na porta e entro

B: Oi meu amor

Eu: Oi meu anjo, como você está?

B: Estou bem, os médicos não falaram nada sobre o nosso filho, ele está bem não está?

       Ela me pergunta com o olhar cheio de esperança, logo eu começo a chorar novamente

Eu: Meu amor, eu sinto muito mas, ele não resistiu

B: Não, não diga isso, é brincadeira né

Eu: Eu queria que fosse, mas eu nunca brincaria com uma coisa dessa, eu sinto muito, saiba que eu estou aqui pra você pequena, eu te amo muito

B: Não! Não! Não!

      Ela chora e grita descontroladamente, nós nos abraçamos e choramos juntos, eu tento acalmar ela mas eu sei a dor que ela está sentindo, estou sentindo a mesma coisa

Eu: Amor, fica calma, eu estou aqui, eu te amo muito

B: Eu também te amo muito meu amor

      Ficamos abraçados por muito tempo, choramos bastante e conversamos também, essa dor que é de perder um filho, eu não desejo isso nem pro meu pior inimigo

Cidade Nova; Vida Nova! (Bughead) -concluído-Onde histórias criam vida. Descubra agora