16. Crucio

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Draco Malfoy

Vi ela aparantando nos limites do jardim e me levantei indo para meu quarto mais antes que pudesse sair da biblioteca a porta se abriu, uma figura loira assim como eu entrou pela porta e por um breve segundo vi meu pai ali, mas não era, e em mil anos em preferia que fosse, mas era alguém tão perverso quanto.

—Olá meu querido sobrinho, esperei você para o Natal – ele tinha o olhar tão vazio quanto de meu pai – Mas não recebi a ilustre presença do único dono da casa que sobrou, mas pelo visto me enganei, veio semanas depois e ainda trouxe uma amiguinha indesejada.

Você disse certo, minha casa, não é bem vindo aqui.

—Draco Draco, não seja mal com seu tio, vim te salvar. Talvez a queda de Voldemort tenha te sensibilizado, mas isso não é coisa de um Malfoy. – ele tirou o sorriso sarcástico do rosto e acolheu uma expressão tão nojenta quanto o próprio Lord – Honre seu nome garoto ridículo – cuspiu ele – Quem você pensa que é trazendo uma sangue ruim para esta casa?

Essa casa agora é minha – parei perto dele – Você não é bem vindo aqui. SAIA!

Crucio!

Meu corpo se contorceu e eu senti de novo aquela dor, fazia tempo que eu não era amaldiçoado como fui inúmeras vezes por meu pai por ir contra o que ele falava. Me senti inconsciente de dor por um tempo quando notei estava de joelhos no chão recuperando a consciência

Olhe para mim seu fraco – Albert Malfoy foi ate mim e ergueu meu queixo com um olhar de fúria – Essa casa também pertenceu a mim, nasci aqui assim como você e não vou deixar a ultima geração Malfoy lúcida estragar nossa linhagem. Lord Voldemort pode ter caído mas nossa linhagem ainda procedera.

Se é tão fanático por sangue assim, aonde estava durante o reinado de Voldemort?

Seu garoto tolo, acha mesmo que iria sujar minha mão e meu sangue com a marca negra? – cuspiu – Fiz o que pude para ajudar seu pai de longe, nunca me importei com os comensais ou com seu mestre eu me importava com os Malfoys e em mante-los vivos, nossa linhagem é pura e nobre não pode acabar.

Você não vai me dominar Albert meu pai já fez o suficiente, pra mim já deu – me levantei ficando cara a cara – Eu gosto de Hermione e você não poderá impedir que eu fique com a única pessoa que me deu a mão quando todos me abominavam por tudo que minha família se é assim que posso chamar fez.

Tente então seu garoto mimado – ele riu – Tente me desafiar e ficar com aquela sujeitinha de sangue rui..

NÃO A CHAME ASSIM!

CRUCIO!

Meu corpo bateu no chão novamente me tirando por minutos a consciência

Quantas vezes vou ter que castiga-lo assim como seu pai para que não me insulte?

Pode me castigar quantas vezes quiser eu só me importo com Hermione.

Se se importa tanto assim com aquela sangue sujo – eu sentia tanta raiva que queria lançar a mesma maldição nele – É melhor que me escute faça que o que eu mando seu infeliz, porque se não sua amadinha perdera a vida.

—INFERNO!

Gritei me levantando da cama, e era isso que minha vida tinha se tornado desde daquele dia que levei Granger na mansão Malfoy, um inferno!
Toda paz que tinha se instalado na minha vida se esvairou em horas, tudo por culpa desse trasgo do meu tio que saiu das profundezas do inferno para atormentar minha vida com aquela obsessão por linhagem de sangue, achei que tudo isso havia acabado quando Potter derrotou Voldemort mas me enganei pelo menos na minha vida.
Eu não podia arriscar a vida dela de maneira alguma, eu quase matei o diretor da minha escola para salvar minha vida e família, me sacrifiquei por isso, e agora vou sacrificar de novo para pelo menos de longe vê ela bem.

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