1. Após a Guerra

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Toda guerra bruxa tinha acabado, eu não podia acreditar que finalmente depois de quase dois anos a paz tinha se instalado sobre nosso mundo novamente, Harry tinha derrotado Voldemort, o tabu sobre seu nome fora quebrado, todos os comensais da morte estavam nesse momento enlouquecendo em Azkaban. Óbvio que sempre existiria a eterna rixa entre os sangue puros e os traídores do sangue, mas agora ninguém mais precisava fugir, nem temer enfim seríamos livres para viver em paz.

Fazia exatamente um mês e 10 dias que a última guerra aconteceu, eu estava nesse momento deitada em meu quarto penssando em todas as pessoas perdidas nessa horrenda luta, meu peito ardia por Harry que sei que agora estaria sofrendo muito na casa dos Black, no quarto do Black, de Sirius Black, sua última família que restará fora embora em tão pouco tempo, seguida assim da dolorosa morte de Dumbledore, se uma morte já lhe doia imagina duas, imagina três? O mais próximo de um parente que lhe restará também partira, Lupin, nosso eterno professor de Defensa Contra As Artes Das Trevas também se foi, se encontrando assim com Fred, Tonks, Alvo, Sirius, os Potters e todos os outros que amamos que assim partiram. Pensará também n'A Toca um filho perdido, um irmão perdido, um gêmeo perdido, sintia muitas lágrimas cair sobre meu rosto indo até as orelhas e molhar meu travesseiro cor escarlate assim como todo meu quarto em homenagem a minha amada grifinoria.

Quando meus pensamentos se desvicilharam de meus amigos e chegaram até Draco Malfoy, eu sentia pena dele, uma mãe internada por loucura após perde o marido Lucius para Azkaban, o pai que ele seguia firmemente as regras desde sempre que nunca mais iria voltar a ve-lo, um amigo morto pelo feitiço do fogo que ele mesmo lançou e outro retirado do país para um internado de bruxos menores e sua varinha confiscada, sua tia morta, e a quem lhe restara? Ninguém! Sinceramente era digno de pena. Perdida em meus pensamentos sinto a porta abri e olho de relance para trás, era minha mãe, eu nunca me senti tão feliz em vê ela como nas últimas semanas, após a guerra ter acabado eu fiquei 1 semana abrigada na casa dos Weasley até pedir ajuda a Arthur com o feitiço para trazer a memória de meus pais de volta, não queria pertuba-lo mais ele fez questão de ir até Austrália comigo através da aparatação, usar o rastreador de trouxas, achar meus pais e juntos usarmos o feitiço neles, ele também me ajudou a contar aos meus pais tudo que aconteceu naquele ano que eles ficaram na Austrália, eles quase me deserdaram pela minha maluquice mas entenderam no final, hoje fazia duas semanas que eu estava de volta a minha casa com meus pais, após eu e os mesmo agradecemos inúmeras vezes aos Weasley pelos cuidados dados a mim e eles praticamente nos obrigarem a ficar lá por um tempo com eles, talvez fosse pra encher mais a casa trazendo distração pela dolorosa morte de Fred, assim eles fizeram com Harry também, e só deixaram ele partir pra mansão dos Black, agora dele, depois de muito insistir apelando em falar de monstro que estava sem notícias do seu dono a quase um ano. Ele não queria fazer desfeita, assim como eu também não nem meus pais, mas eu sabia que ele queria tirar seu luto, poder chorar a morte de todos trancado no quarto de seu padrinho até sentir que toda dor amenizava, assim como eu também queria um momento só meu e aproveitar meus pais também.

Voltando a realidade me dei conta de que minha mãe estava sentada na ponta de minha cama e mexia carinhosamente em meus pés, e sorria tão singelamente para mim esperando eu acordar do meu transe.

—Mãe... desculpa eu tava distraída, tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

—Não minha filha, está tudo bem, só vim vê se você estava bem, ficou tanto tempo aqui em cima calada desde que voltamos do zoológico, achei que tinha voltada a pensar naquelas coisas.

—Não mãe está tudo bem, não estava penssando em nada ruim – disse me sentando novamente na cama encontrando meus cabelos cheios em seu ombro esquerdo.

Minha mãe ficou receosa hoje pela manhã no meio do nosso passeio pelo zoológico no qual entramos sem saber em uma ala de cobras e quando me deparei com uma serpente grande armando bote dentro do seu cativeiro para comer um sapo que foi lhe dado como alimento me doeu o peito com lembranças de Nagni e de seu dono.

—Filha, você já falou com o garoto Weasley?

Na mesma hora me virei para ela, ainda não, ainda tive coragem de conversar com ele, e ele me assombrava.

—N..não mãe, ainda não consegui, tenho medo de magoa-lo, em meio tanto caos na casa dele não quis perturbar agora com esses assuntos.

—Filha você está incomodada, eu sei que estar, da pra ver em seu olhar que quer acabar com isso o mais rápido possível, que viu que fez algo por impulso e não está feliz com isso.

— Mas ninguém sabe mãe, ninguém viu só eu e ele sabemos, então não tem nada assumido, e sabe, não é o momento pra quebrar o coração do Rony ainda, dizendo que o beijo foi um impulso de desespero achando que íamos morrer antes de amanhecer.

—Mas você tem que falar com ele

— E irei, mandarei uma coruja ainda hoje para Harry para nós encontramos no Largo e irmos amanhã lá

— Tudo bem minha filha, agora vá dormir vá.

—Boa noite mãe, dorme com Deus, até amanhã.

—Boa noite Mi, até amanhã, te amo.

E distribuindo um beijo em minha testa se retirou, eu estava tão feliz em ter isso novamente, mas tão feliz que não cabia dentro de mim e parecia que eu ia entrar em colapso de tanto amor,antes de tomar banho para dormir eu fui ate minha mesinha abri um pergaminho em branco e com uma simples caneta normal de trouxa comecei a escrever uma carta ao Harry avisando-o que eu iria até o largo amanhã cedo para irmos até A Toca; depois disso chamei uma coruja para que levasse a Harry ainda essa noite se possivel. Após isso entrei em meu banheiro e tomei um banho quente colocando logo minhas vestes de dormir.

Acordei pela manhã com alguns raios de sol batendo em minha face desejando que ainda fosse 5h da manhã, porém estava mais que enganada ao olhar o relógio que brilhava ao bater de frente para luz da janela vi que já passava das 8:30 sendo assim lentamente quase parando me levantei e fui tomar um banho e vestir as roupas que iria sair; após isso tudo feito me apressei em descer para tomar café com meus pais que já estavam sentados a mesa comendo seu habitual café da manhã que comiam todos os dias.

—Filha sua mãe me falou que você vai se encontrar com Harry Potter daqui a pouco quer que eu te leve até a casa dele.

—Não precisa pai, até porque é muito longe daqui até lá vai demorar quase duas horas e meia, eu vou aparatar lá.

—Vai apa o que? – Meu pai fez uma expressão muito confusa, esqueci de contar a ele especificamente o que era aparatar, havia falado só por alto quando eu passei no teste a dois anos atrás e quando expliquei para eles como eu e Arthur Weasley chegamos a Autralia, porém foi tanta informação para o coitado de um trouxa absorver que aposto que ele nem reparou nesse detalhe..

—Aparatar pai, nós bruxos temos o dom com muito treinamento em nos concentrar em devido lugar com muita força e desejo, girar nosso corpo e ele se localizar em outro lugar.

—Mas Hermion

—Não é perigoso pai, tá tudo bem eu prometo – encarei meu pai e percebi que minha mãe também me encarava com medo- aos dois. – Dei enface na ultima palavra e me lavantei terminando de tomar minha xicara de café com leite – Agora eu preciso ir se não Harry vai cansar de me esperar e com certeza vai ficar todo paranoico achando que foi um comensal que armou isso pra pegar ele depois de fugir de Askaban

—As o que Hermione?

—Ai mãe explica a ele por favor- falei rindo e dando um beijo na testa de cada um e indo em direção a sala de estár.

Ia aparatr ali mesmo pós se eu visesse isso algúm trouxa poderia ver e o ministério me mataria, além do mais eu queria que meu pai visse eu aparantando, ele ia ficar com medo? ia! mas vai ser legal, antes de ir escutei minha mãe explicando a ele sobre a prisão de Askaban e assim desaparatei dentro do Largo.

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