Escrevo-te da minha paz
a qual vislumbrava os meus olhos
de canto observando-a
decanto-a em palavras.
Sinto que seja serena
posto que és tempestade
mas visto ser ocasionado pela lua
também há períodos em ressacas.
Não digo da parte alcoólica
mas me embriago em sonetos
canções de coros
odes, hinos, justos.
Que é a justiça
se não a deturpação da passividade
enxergaria meu ser a ela?
Visto que sim
ponho-a no compasso
desenhista ou sobre navegações
circulo-a em minhas reações e a navego.
Não hei de calar-me
diante da menor perturbação da mesma
escandalizaria qualquer tentativa
do suposto humanoide, humano.
Por não me referir apenas ao ser
destaco também a paz que me tira
a sociedade tecnológica
qual finge me entender.